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Campo de golfe de Amares arranca após revisão do Plano Director Municipal

O Município de Amares, os proprietários dos terrenos e os promotores do campo de golfe de Amares, as sociedades “Sousa Pinto e Filhos” e “Ressus, Investimentos e Gestão”, assinaram, esta sexta-feira, o protocolo que permite o arranque da obra, assim que o PDM (Plano Director Municipal) seja aprovado pela Assembleia Municipal de Amares, em 2023.

A mesa foi presidida pelo presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, que teve a companhia do presidente da Federação Portuguesa de Golfe, Miguel Sousa Franco, de Pedro Pinto, da empresa Sousa Pinto, e de António Ressurreição, da Ressus, Investimento e Gestão, bem como de outras entidades ligadas ao projecto e à modalidade, como por exemplo o ex-presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha.

Antes da assinatura do protocolo, o arquitecto Jorge Santana explicou que o projecto vai ter um «campo de eleição», com nove buracos e será uma infra-estrutura importante ao «nível desportivo, educacional e também dedicada ao turismo», com qualidade para receber «provas de todos os níveis»

«Posso garantir que os cuidados ambientais, de preservação do território e toda a sua qualidade será fulcral no nosso projecto», acrescentou.

Como “O Amarense” já noticiou, para além do campo de golfe, será também construído um campo de treino e uma unidade hoteleira para «incentivar o turismo local».

«DIA HISTÓRICO»

Manuel Moreira sublinhou que a assinatura do protocolo é «um dia histórico» para que o concelho «dê um salto qualitativo», considerando que este é um «projecto fundamental» para o concelho, para o distrito e até para o país.

«Somos um concelho pequeno, com 82km, no meio de dois rios, mas temos uma aposta grande no turismo. Temos uma riqueza patrimonial e cultural que é uma mais-valia para quem tem Amares como destino. Para além disso, somos uma porta de entrada para o Parque Nacional da Peneda-Gerês. Se juntarmos a isto tudo o campo de golfe, estou convencido que este projecto vai ter uma grande importância económica para o nosso território. Por isso, vamos pressionar para que a obra arranque rapidamente, pois ainda queria dar uma tacada enquanto presidente», atirou o autarca.

O projecto do campo de golfe de Amares contempla uma área de 43 hectares e deverá rondar um custo de 70 milhões de euros. A obra será financiada por particulares, mas não está colocada de parte uma candidatura aos fundos comunitários.

A execução total do projecto é de sete anos, sendo que nos primeiros quatro anos está prevista a execução do campo de golfe e pelo menos uma das urbanizações, «mas isso depende muito dos ritmos das aprovações em sede do PDM», segundo António Ressurreição.

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