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Certificação do Cavaquinho vai permitir a preservação de um instrumento associado “à história e identidade de Braga”

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O Museu do Traje, em Braga, assistiu esta sábado à apresentação pública do processo de certificação do cavaquinho, um processo liderado pelo município bracarense. A certificação, pela Adere-Minho, “é uma forma de assegurar que as tradições e os valores são mantidos, ao longo do tempo, fiéis à sua identidade”.

Nesta cerimónia, onde foi apresentado o caderno de especificações do cavaquinho, foram também entregues os primeiros selos de certificação a três produtores deste instrumento.

De acordo com Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, este “é um momento de celebração da certificação de um instrumento que associamos à nossa história e identidade”.

“Em Braga, associamos o cavaquinho a contextos de festa e alegria. É um instrumento que chega até aos dias de hoje graças aos produtores, compositores e artistas, que têm dado um contributo essencial para a sua preservação, mas também a professores, alunos e entusiastas que, de forma transversal, tornam este instrumento democrático e um motivo de orgulho para a cidade”, disse, referindo que o cavaquinho se junta agora à Viola Braguesa, certificada deste 2018.

O autarca referiu ainda a componente de valorização económica deste processo: “Um produto certificado tem um valor superior a outro que não o é. Será, sem dúvida, uma mais-valia para os nossos produtores, que beneficiam ainda do facto de este ser um produto que dispensa promoção porque já está disperso por todo o mundo e que partiu de Braga”, salientou.

Esta apresentação inseriu-se na programação das Festas de São João de Braga, que continuam a dar destaque aos cordofones bracarenses na sua programação, nomeadamente com a realização da iniciativa ‘Braga, Capital do Cavaquinho’.

Recorde-se que, no ano transacto, foi realizada a apresentação da candidatura do cavaquinho ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

O evento contou ainda com a presença de Graça Ramos, da Portugal à Mão (entidade que escreveu o caderno de especificações). Teresa Costa, da Adere Certifica, e Miguel Bandeira, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Bracara Augusta.

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