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EDUCAÇÃO

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Curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho é o que tem a nota de acesso mais alta

Engenharia Aeroespacial volta a ser o curso de ensino superior com média de entrada mais elevada, num grupo de 14 cursos em que só conseguiram lugar os alunos com uma média superior a 18 valores.

Segundo dados disponibilizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), o curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho é o que tem a nota de acesso mais elevada, em que o último aluno a entrar tinha média de 18,86 valores (numa escala de zero a 20).

O curso de Engenharia Aeroespacial do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, é o segundo com a nota mais elevada (18,68), seguindo-se o curso de Medicina do Instituto Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, onde o caloiro com a nota mais baixa teve média de 18,68 valores.

Em 4.º lugar volta a surgir a Universidade do Porto, com o curso da Faculdade de Engenharia e Gestão Industrial (média de 18,55), seguindo-se mais um curso de Engenharia Aeroespacial, o da Universidade Aveiro, onde o último a entrar teve uma média de 18,52 valores.

Numa lista elaborada pela Lusa, a Universidade do Porto destaca-se por ter vários cursos entre os dez com médias de acesso mais altas, como é o caso do curso de Bioengenharia, da Faculdade de Engenharia (18,45 valores); curso de Arquitetura (18,45), Medicina (18,35) e o curso de Línguas e Relações Internacionais da Faculdade de Letras (18,28).

A fechar esta lista surge o curso de Medicina da Universidade do Minho, onde o aluno com nota mais baixa a entrar este ano na primeira fase tem uma média de 18,28 valores

A compilação de dados indica que há 14 cursos com média de acesso acima de 18 valores, destacando-se as instituições do norte do país.

Ainda segundo uma análise feita pela Lusa, há onze cursos onde foi possível entrar com média negativa.

A maioria dos cursos em que o último aluno a entrar teve uma média negativa é ministrado em institutos politécnicos mas também há casos nas universidades, como é o caso dos cursos de Enologia e de Ecologia e Ambiente, ambos da Universidade Évora, e outros casos nas ilhas, como o curso da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade dos Açores.

No total, quase 50 mil alunos ficaram colocados na primeira fase do concurso, tendo ficado 16% dos candidatos de fora, que agora poderão concorrer na segunda fase.

Os resultados da primeira fase do concurso estão disponíveis no ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt) a partir das 00:00 de domingo e os alunos, que pretendam, têm agora até 5 de setembro para se candidatar à 2.ª fase do CNAES.

As cerca de cinco mil vagas que sobraram da primeira fase estão disponíveis no ‘site’ da DGES, sendo que no dia 4 de setembro surgem as vagas que agora foram ocupadas mas que os alunos não realizaram a matrícula nem inscrição, voltando por isso a ficar disponíveis.

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