PAÍS

PAÍS -
Dedicação plena com adesão de perto de 25% dos médicos do Serviço Nacional de Saúde

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Perto de 2.900 médicos aderiram voluntariamente à dedicação plena desde que entrou em vigor há dois meses, representando cerca de 24% do universo de 12 mil especialistas que trabalham nos hospitais do SNS, segundo dados oficiais avançados esta terça-feira à Lusa.

“O balanço dos dois primeiros meses de adesão à dedicação plena é francamente positivo, com 2.860 médicos a aderir a este regime nos diferentes hospitais do Serviço Nacional de Saúde”, disse à agência Lusa uma fonte oficial do Ministério da Saúde.

Segundo a mesma fonte, este valor representa cerca de 24% do universo de 12 mil especialistas que trabalham nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“O número total de médicos especialistas nos hospitais do SNS é de cerca de 15 mil, mas mais de 2.500 estão no regime de dedicação exclusiva”, acrescenta.

A fonte salienta que estes números consolidam a entrada em vigor de um modelo de trabalho que tem como objetivo aumentar o acesso a cuidados de saúde por parte dos cidadãos e contribuir também para a satisfação e fixação de mais médicos no SNS.

Este balanço não inclui as especialidades de saúde pública e de medicina geral e familiar, uma vez que estas duas especialidades têm um modelo de adesão automática ao novo regime, devendo os médicos que não pretendam trabalhar em dedicação plena apresentar a sua renúncia a este regime até ao dia 25 de março.

Segundo os dados, as Unidades Locais de Saúde (ULS) de São João e Santo António, ambas no Porto, foram as que registaram o maior número de adesões de especialistas, com 346 e 253, respetivamente, seguida da ULS de Coimbra com 212 e das ULS de Vila Nova de Gaia/Espinho e ULS de São José, as duas com 164.

O regime de dedicação plena, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2024, prevê um horário de 35 horas semanais com acréscimo de cinco horas, assim como o aumento do teto máximo de horas extra para 250 e o trabalho aos sábados para médicos que não façam urgências. Em contrapartida, é garantido um suplemento correspondente a 25% do salário base.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS