O deputado do PS Eduardo Oliveira espera que as decisões sobre fecho de maternidades não sejam tomadas “a régua e esquadro” e pede que qualquer decisão que venha a ser tomada sobre a maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) seja “muito bem ponderada”.
Em documento a que a rádio “Cidade Hoje” teve acesso, o deputado e vereador famalicense afirma que a decisão a tomar tenha em “conta as especificidades desta região formada pelos municípios de Famalicão, Santo Tirso e Trofa”.
Eduardo Oliveira, que é enfermeiro-parteiro de profissão e já exerceu naquele centro hospitalar, assegura que o serviço de maternidade do Hospital de Famalicão “tem uma excelente” equipa de profissionais, além de estar a receber “constantes melhorias, investimentos em formação e em equipamentos, de forma a prestar um serviço cada vez melhor e ser uma opção para cada vez mais grávidas”
O socialista recorda que a maternidade de Famalicão “sempre prestou cuidados à população e nunca encerrou mesmo em períodos críticos”.
“Todos nós esperamos que assim continue”, diz.
A posição de Eduardo Oliveira surge após a divulgação, esta sexta-feira, da proposta de reorganização da rede de urgências de obstetrícia e blocos de parto.
O documento está pronto para ser entregue ao Governo e ao novo ministro da Saúde e, segundo o mesmo, a maternidade de Vila Nova de Famalicão é uma das que está em risco, porque faz menos de mil partos por ano.