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Deputado Hugo Pires (PS) acusado de despejo ilegal de inquilino em Braga

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Hugo Pires, deputado do Partido Socialista (PS) e coordenador do Grupo de Trabalho – Habitação, Reabilitação Urbana e Políticas de Cidades, e sócio da CRIAT, empresa de investimentos imobiliários, foi acusado por um arrendatário de um edifício histórico do centro de Braga de o estar a despejar. Deputado, e ex-vereador da autarquia bracarense, diz que o contrato de arrendamento não é válido. Afasta estar a cometer qualquer ilegalidade.

Os arrendatários do café que fica na base do edifício e que ocupa o espaço da antiga livraria Bertrand Cruz, junto à Sé de Braga, assinaram em 2012 um contrato de arrendamento com os proprietários do edifício, com validade até 2034.

Em 2015, contudo, o edifício foi penhorado e submetido a venda judicial e acabou por ser adquirido pela CRIAT Imobiliária, em 2017, conta o Jornal Económico

Os arrendatários do espaço situado na base do edifício afirmaram que desde a conclusão dessa aquisição, a empresa de que Hugo Pires é sócio os tenta despejar e que a CRIAT pretenderia abrir um negócio de Alojamento Local no edifício que é classificado como imóvel de interesse público e património da cidade.

PIRES NEGA ACUSAÇÕES

Essas alegações são, contudo, contrariadas pelo deputado socialista. “Os anteriores proprietários do edifício fizeram uma hipoteca junto da Caixa Agrícola, quando não havia lá nenhum arrendatário. O contrato dos irmãos Morgado foi firmado já depois da hipoteca, por isso não tem validade. [Os proprietários] entraram em incumprimento e, depois, nós adquirimos o prédio por venda judicial, livre de ónus e encargos”, disse Hugo Pires.

O deputado do PS, entretanto já vendeu 30% da sua posição na CRIAT, deixando de ser gerente, passando apenas a sócio, nega que o objectivo da empresa seja converter o imóvel em alojamento local.

Hugo Pires garantiu ao Expresso que o prédio será recuperado e alguns andares serão utilizados para “habitação permanente e outros para comércio”.

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