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Dos cenários de guerra ao combate à pandemia: uma história que se escreve com “E” de Enfermagem

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Opinião de Gonçalo Alves

 

Celebra-se a 12 de Maio o Dia Internacional do Enfermeiro, um dia no ano para reconhecer o valor de tantos homens e mulheres que trabalham abnegadamente em prol do outro, contribuindo ativamente para a comunidade envolvente, salvando vidas, promovendo saúde, cuidando, formando, prevenindo.

Esta data – 12 de maio – foi escolhida pelo Conselho Internacional de Enfermeiros por assinalar o aniversário de nascimento de Florence Nightingale (1820-1910), que é considerada a fundadora da enfermagem moderna. Nightingale destacou-se enquanto enfermeira-chefe durante a Guerra da Crimeia (1853), reconhecendo-se igualmente a importância do seu trabalho na profissionalização da enfermagem, especialmente para as mulheres. Em 1860, ela fundou a Escola de Enfermagem do Hospital St. Thomas em Londres, lançando assim as bases da enfermagem profissional, tal como a conhecemos hoje. Reconhecem-se a Nightingale outros contributos para reformas sociais relevantes no seu tempo, como a melhoria da assistência de saúde para todos os setores da sociedade britânica, o combate à fome na Índia, a abolição das leis de prostituição consideradas severas para as mulheres, e a defesa de formas aceitáveis de participação das mulheres no mercado de trabalho. 

Inspirando-se na e homenageando a vida e obra de Florence Nightingale, o Dia Internacional do Enfermeiro visa homenagear todos os enfermeiros do mundo e recordar a relevância destes profissionais ao nível da prestação de cuidados de saúde às populações.

É sabido que sou enfermeiro e filho de enfermeira. Foi de resto a entrega e paixão da minha mãe pela profissão que me fez querer desde cedo abraçar esta missão maior que é a Enfermagem. Hoje tenho a honra de representar os meus colegas junto dos órgãos de gestão e de poder nessa condição dar o meu humilde contributo para um reconhecimento cada vez mais justo e expressivo do valor dos enfermeiros. E é também nessa condição que o leitor me dará a liberdade de, neste espaço, homenagear os meus colegas de profissão e em particular aqueles que diretamente trabalham comigo no ACES Gerês-Cabreira.

Não quero ser redundante na referência à pandemia COVID19, mas ela veio confirmar a minha certeza de que temos uma equipa extraordinária, pronta, capaz e competente. Têm sido tantos e tão intensos os nossos desafios no último ano e vocês têm estado sempre à altura. Talvez isso não seja percetível para a população em geral, mas eu sei o quanto têm (temos!) sacrificado as vossas famílias, as vossas férias, as vossas refeições. Recebemos novas diretrizes diariamente e fizemos no último ano mais adaptações e restruturações ao nosso trabalho do que provavelmente em toda a nossa vida profissional: nos métodos, nos horários, no volume e nas condições de trabalho. E cá estamos nós, mais uma vez, a protagonizar a esperança de um povo neste complexo e exigente processo de vacinação covid. Eu tenho muito orgulho nesta Equipa. Tenho em cada um dos meus colegas um exemplo. E sendo óbvio que não precisávamos de uma pandemia para mostrar o nosso valor, o certo é que estivemos à altura, temos superado as provas sucessivas e vamos certamente continuar a fazê-lo. A todos e todas vocês o meu muito obrigado!

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