A Vimágua – Empresa de Água e Saneamento de Guimarães e Vizela classificou de infundadas” as acusações feitas pelo vereador Hugo Ribeiro, do PSD, durante a reunião do Executivo vimaranense da passada segunda-feira.
Recorde-se que o vereador social-democrata afirmou que a empresa intermunicipal só é viável por obter um empréstimo junto da Câmara em “condições impossíveis no mercado”. Na altura, o presidente da autarquia, o socialista Domingos Bragança, descartou problemas financeiros.
Em comunicado, o presidente do Conselho de Administração, Armindo Costa e Silva, considera que “as declarações do PSD atentam contra a imagem e o bom nome da Vimágua, por serem infundadas, não correspondendo, portanto, à realidade nem à verdade”.
Vimágua argumenta que “os dados do Relatório e Contas de 2023 demonstram, de forma inequívoca, que é uma empresa financeiramente estável, com um desempenho económico positivo e capacidade de autofinanciamento”.
“Sempre que foram pedidos documentos e informações sobre a actividade da Vimágua, designadamente, pelo PSD, foram os mesmos disponibilizados”, indica no documento enviado às redacções, sublinhando que a empresa “opera num mercado regulado, pelo que os indicadores de serviço eeconómico-financeiros são acompanhados e fiscalizados pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos – ERSAR”.
Armindo Costa e Silva diz que “é absolutamente falso e facilmente comprovado através dos diferentes instrumentos de gestão, todos disponíveis no site da Vimágua, designadamente, no Relatório e Contas de 2023 e no Relatório e Parecer do Fiscal Único” que empresa apresente uma “enorme fragilidade” na estrutura financeira e grandes problemas de liquidez como refere o PSD.
O comunicado assinala que aqueles documentos dão conta que “a Vimágua obteve em 2023 um resultado líquido positivo de 1.204.801 euros, o que comprova a sustentabilidade da sua operação. Além disso, os rendimentos operacionais cresceram 4,75%, reflectindo um aumento da facturação e dos clientes”.