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Encontrarte Amares promoveu o diálogo entre a arte e a comunidade

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O Encontrarte Amares regressou em 2021 reinventado na sua forma, mas não no seu propósito – o de promover actos de convergência. De 12 a 24 de Julho, Amares acolheu criadores das mais variadas linguagens artísticas (instalação, pintura, desenho, escultura, música, dança, vídeo), numa celebração à diversidade.

«Num ano especialmente atípico, o legado de não acolher público lançou-nos no desafio de não desistir, mas antes de reflectir sobre outros diálogos possíveis. Seis espaços do concelho acolheram nove artistas convidados para um ato de imersão entre o físico e o digital, capaz de gerar novas propostas e modelos de criação artística», refere Fernando Almeida, co-director artístico do Encontrarte.

O presidente da Câmara, Manuel Moreira, lembra que a iniciativa «procurou outras possibilidades de se manter vivo e activo, traçando caminhos alternativos de criação, participação, divulgação e celebração», fruto dos tempos que vivemos.

«Louvo, por isso, a perseverança, dinamismo e espírito criativo da direcção artística do Encontrarte e do Clube Desportivo, Recreativo e Cultural Amarense em manter aceso este diálogo entre o pensamento artístico e o legado tradicional do nosso concelho, dando corpo a mais uma edição, promovendo este encontro entre a arte e a comunidade», enalteceu o autarca.

O Clube Desportivo Recreativo e Cultural Amarense, entidade organizadora deste encontro, é uma associação juvenil que ao longo de mais de quatro décadas desenvolve actividades para os jovens e promove actividades dos jovens para a comunidade.

Paulo César Silva, presidente da associação, refere que «um dos grandes desafios reside no criar condições de sustentabilidade para o evento, num contexto periférico e de características rurais como Amares, facto consolidado através da constituição de uma rede local, regional e nacional de parcerias que de forma efectiva contribuem para o sucesso do mesmo».

«Foi ainda um desafio, aproximarmo-nos e comunicar com as múltiplas comunidades que, ano após ano, se constituem como visitantes e participantes do Encontrarte. Um ano como o que vivemos, implica uma reflexão profunda sobre outras formas de criar, apresentar e fruir», aponta.

ESPAÇOS DE VISITA

Fernando Almeida refere ainda que «este não é um ponto final, mas antes uma vírgula». «Ainda no decorrer deste ano, esperamos criar espaços para que todos e todas nos possam visitar, experienciar os trabalhos desenvolvidos, e celebrar com a proximidade que nos é querida», anunciou.

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