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Escola de Amares cria “passaporte” para registar acções de voluntariado     

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O Agrupamento de Escolas de Amares aproveitou o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que se assinala esta segunda-feira, para apresentar o “Passaporte do Voluntário”, um documento onde poderão ser registadas todas as acções de voluntariado desenvolvidas.

A ideia partiu do Clube de Solidariedade e Voluntariado do Agrupamento de Escolas, liderado pelo professor Bernardino Silva, que se tem destacado ao longo dos anos pelas suas práticas solidárias, nomeadamente através do projecto “Missão Amar(es)”, desenvolvido em África.

«Tínhamos o produto final pronto em 2020, mas fruto da pandemia entendemos apenas fazer o lançamento agora, porque não fazia sentido ter este documento em casa sem poder ser usado na prática», explicou o responsável.

Concebido como se de um verdadeiro passaporte se tratasse, os interessados em obter o documento terão de preencher os dados pessoais e explicar por que querem tê-lo, havendo depois uma equipa de voluntários responsável por tratar a informação.

«Numa segunda fase, quando já tiverem o respectivo passaporte, poderão colocar os carimbos das várias acções em que participarem, ou seja, ficarão para sempre com o registo do que fizeram nesta vertente», sublinhou Bernardino Silva.

O passaporte tem o custo de cinco euros, sendo que as verbas revertem para o Clube de Solidariedade e Voluntariado e para o projecto “Missão Amar(es)”.

ESCOLA VOLUNTÁRIA

Barnardino Silva frisou a capacidade que o Agrupamento de Escolas de Amares tem tido de se envolver em projectos solidários e de voluntariado, quer internamente, quer no exterior, o que considera «fundamental» para a formação cívica dos jovens.

«Temos 247 voluntários que se vão envolver este ano nas várias vertentes deste projecto», afirmou.

Na mesma linha, a Directora do Agrupamento, Flora Monteiro, disse que o lançamento do “Passaporte do Voluntário” é um «momento histórico» e enalteceu a importância do Clube de Solidariedade e Voluntariado para «dar calor» a uma «sociedade fria, egoísta e egocêntrica».

«Construir um passaporte como este, em que podemos registar as viagens que faremos em prol dos outros, é magnífico. Precisamos de no dia-a-dia reconhecer à nossa volta quem nos faz bem, neste caso à nossa escola mas também a cada um de nós e à sociedade», destacou.

O «trabalho excelente» iniciado na escola e desenvolvido depois fora do âmbito escolar foi igualmente sublinhado pelo presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, que enalteceu a importância de «estar junto daqueles que mais precisam».

«Vivemos momentos complicados, em que as famílias atravessam dificuldades económicas, fruto da pandemia [Covid-19] e da guerra [na Ucrânia]. Sentimos esses problemas no dia-a-dia, por isso este projecto é fundamental e pode continuar a contar com o nosso apoio», frisou o autarca.

Realizada na Biblioteca da Escola Secundária de Amares, a sessão de lançamento do “Passaporte do Voluntário” contou com a presença do director regional do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Vítor Dias, e dos deputados Pompeu Martins e Gilberto Anjos.

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