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Família de estafeta de pizzaria morto em Braga por condutor embriagado recorre para a Relação

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Os pais do João Luís, o motociclista, de 23 anos, estafeta da Telepizza, em Braga, que foi morto após ter sido abalroado por um carro, em contramão, na Variante do Cávado, recorreram para o Tribunal da Relação de Guimarães por discordarem da suspensão da pena de quatro anos de prisão a que o arguido foi condenado.

O Tribunal de Braga condenou, em Maio, o automobilista, a quatro anos de prisão, com pena suspensa, por homicídio qualificado com negligência, omissão de auxílio e condução sob efeito de embriaguez, o homem que, em 2018, o atropelou mortalmente.

O acidente, ocorrido na Variante do Cávado, provocou, na ocasião, grande comoção na cidade, dado o jovem ser estudante universitário, o que motivou que, no funeral, na freguesia de Trandeiras, tivessem comparecido várias dezenas de colegas e amigos.

O advogado da família Rui Santos, de Braga, disse ao PressMinho/O Vilaverdense que a família ficou satisfeita com o número de anos da pena mas não concordou com a sua suspensão: “Em regra, tanto o Tribunal da Relação como o Supremo costumam decretar que este tipo de penas seja efectiva, mesmo que para isso seja necessário reduzir o tempo a cumprir”, alvitrou.

Como argumentos para a prisão efectiva, o jurista realça o facto de não ter prestado auxílio à vítima, conduzir embriagado e não ter mostrado arrependimento em audiência.

Além da pena de prisão, o arguido, um empresário de 64 anos, que possui uma garagem de estacionamentos na cidade, ficou inibido de conduzir durante um ano e terá de pagar dois mil euros a uma instituição de solidariedade social. Fica, ainda, obrigado a frequentar um programa de recuperação da tendência para o alcoolismo e um curso de prevenção rodoviária.

O Tribunal deu como provado que embateu na motocicleta da vítima, em contra-mão, numa curva, na Variante do Cávado, no sentido Braga/Vila Verde. O jovem foi abalroado e atropelado, o que lhe causou um traumatismo cranioencefálico que o levou à morte, já dentro da ambulância, a caminho do Hospital de São João no Porto.

O arguido fugiu, logo de seguida, indo até ao parque de estacionamento subterrâneo que possui em Braga, para esconder o veículo acidentado.

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