As famílias já andam a recorrer às poupanças. Tiraram mais de 1,2 mil milhões de euros dos planos de poupança-reforma (PPR), em 2023.
De acordo com o Jornal de Negócios, que cita dados Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), o montante fica 51% acima do registado no ano anterior.
Uma subida que pode explicar-se pelo regime excecional, com vista a esbater o impacto da subida da inflação, que permite usar as poupanças para pagar a prestação da casa ou amortizar o crédito à habitação.
A medida foi prorrogada até final de 2024, mas a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já esclareceu que só as entregas feitas até junho do ano passado podem ser usadas sem penalizações.
Segundo o jornal, os resgates efetuados foram mais expressivos entre os produtos clássicos – os seguros PPR não ligados, tradicionalmente mais conservadores e com capital garantido. Daqui saíram quase 982,7 milhões de euros. Já dos seguros PPR ligados, foram tirados 232,3 milhões de euros.
Com RR