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“Fé, alegria e lágrimas” na bênção de fardas dos finalistas do curso de Enfermagem do ISAVE no Sameiro

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À alegria da bênção das fardas de enfermagem, num acto de fé, seguiram-se as lágrimas da saudade e despedida do Instituto Superior de Saúde (ISAVE) este sábado, dia 1 de Agosto, na Cripta do Santuário do Sameiro. Numa Eucaristia presidida pelo padre carmelita Manuel Freitas e animada pela Tuna do ISAVE, professores, finalistas e familiares celebraram a Bênção das Fardas de Enfermagem, cumprindo todas as regras impostas pela DGS.

Na mensagem final, o padre Manuel Freitas agradeceu a presença de «todos os que acompanharam as finalistas, pais, familiares, professores, colegas» e lembrou que «o percurso não é fácil nem em linha recta e exige muita persistência, dedicação e cuidados de saúde com qualidade, segurança e dignidade».

Além da Presidente do ISAVE, Mafalda Duarte, estiveram também presentes vários professores, tendo a Directora de Curso, Lígia Monterroso, saudado as finalistas num dia em que «as emoções são muitas e o sentimento de ganho e de perda é misto, na dualidade de deixar o caminho do ensino e iniciar o caminho da vida profissional».

Em nome de todos os professores, Lígia Monterroso disse sentir «um misto de dever cumprido na vossa formação, mas ao mesmo tempo saudade de vos ver partir».

«VESTIR UMA FARDA BRANCA É DAR-SE NUM TODO ÀQUELES QUE SOFREM»

Quanto ao futuro, a Directora do Curso de Enfermagem lembrou que após quatro anos de estudo, «vestir uma farda branca é dar-se num todo àqueles que sofrem em leitos tenebrosos de dor ou aqueles que anseiam pelas palavras ou o afago de uma mão».

Lígia Monterroso desafiou os seus “novos colegas” a serem «enfermeiros sedentos de conhecimento, de humanismo e responsabilidade» porque «a humanidade e o carinho são fundamentais para a enfermagem evoluir sempre» até porque «precisa de sorrisos e muita garra, sim, essa que faz o barco andar na água que não volta a passar».

A concluir a sua mensagem, a Diretora da Licenciatura lembrou ainda que «a persistência é uma das características do enfermeiro, independentemente das batalhas que tem de travar» uma vez que a «capacidade de organização e liderança ditam o caminho, sendo que a determinação e o questionamento não nos podem deixar indiferentes».

«Sejam ouvintes de histórias, sejam anjos da guarda, sejam sabedoria, sejam o auge da esperança nunca perdida com os conhecimentos que vos transmitimos, tentem ser os melhores a aplicar os quatro saberes (saber/saber, saber/ser, saber/estar sem nunca esquecer o caminho do saber/evoluir)», concluiu Lígia Monterroso.

«ATREVEI-VOS A SER ENFERMEIROS»

Andreia Castro proferiu a primeira Leitura, seguindo-se Carolina Martins que entoou o salmo e, na homilia, o padre Manuel Freitas desafiou os finalistas: «atrevei-vos a ser enfermeiros, a buscar outros sonhos, a dar testemunho da generosidade, da luta pela justiça com amor aos pobres».

«Concorrei em tudo para o bem de todos, a começar pelos que estão ao nosso lado, com especial atenção aos que não têm cunhas ou influências para se safarem», disse o sacerdote carmelita.

Tiago Cação explicou o significado da entrega dos símbolos do curso no Ofertório — a lamparina, a capa de estudante, um livro, a farda, o pão e vinho colocados sobre o altar — e Cristiana Antunes recitou a Oração dos Fiéis, seguindo-se a bênção das fardas pelo presidente da Eucaristia, após a declamação do Juramento de Enfermeira/o.

Após a saudação final em nome dos finalistas, por Isilda Oliveira, que agradeceu aos pais, professores, irmãos, avós e namorados o «apoio e dedicação que nunca faltaram ao longo do curso», as finalistas receberam das mãos de Mafalda Duarte e de Lígia Monterroso um emblema do ISAVE.

A terminar, o Padre Manuel Freitas instou os enfermeiros a terem «um sorriso, um consolo, algo vosso, mesmo que a cura não chegue aos vossos pacientes», benzendo depois as fardas das novas enfermeiras. O sacerdote despediu-se com esta advertência: «não ides conseguir tudo, mas dai um bocadinho de vós a cada pessoa que precise da vossa técnica e conhecimento».

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