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Festival de música clássica em Guimarães dá palco a alunos afegãos refugiados

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Um concerto com estudantes do Instituto Nacional de Música do Afeganistão refugiados em Portugal é uma das grandes atracções do Festival Guimarães Clássico 2023, que decorre em Guimarães de 14 a 19 de Agosto, foi esta quarta-feira anunciado.

Em conferência de imprensa, o director artístico do festival, Emanuel Salvador, sublinhou que aquele concerto permitirá “fazer a ponte sonora” entre a música clássica ocidental e afegã, prometendo “surpreender o público pela fusão de diferentes tradições musicais”.

“O festival terá um total de seis concertos, cinco deles integralmente ‘made in’ Guimarães”, referiu.

A excepção é o concerto do primeiro dia, com o violinista Roman Kim, que Emanuel Salvador classificou como “o Paganini dos tempos modernos” e que realiza a sua primeira apresentação em Portugal.

“Serão realizados três concertos com a orquestra de câmara, sendo um deles com o repertório do álbum ‘Polish Concerti’. Além disso, há uma noite dedicada à música barroca, proporcionando uma viagem fascinante a essa época dourada da história da música”, acrescenta a organização.

Para fechar aquela que é a 5.ª edição do festival, está agendada a execução da obra ‘Vivaldi Recomposed’, de Max Richter, em que se pode ouvir ‘As Quatro Estações’ de Vivaldi.

Outra componente do festival é a formativa, com ‘masterclasses’ para músicos provenientes de vários pontos do mundo, estando também previstas aulas individuais.

“Durante uma semana, a cidade torna-se o ponto de encontro para músicos talentosos em início de carreira e ilustres convidados de prestigiadas instituições musicais, como a Royal Opera House em Londres, Ópera de Valência e Orquestra Sinfónica Nacional do México”, refere ainda a organização.

Uma das adtividades paralelas é o ‘Silent Piano’, com concertos privados em espaços públicos. “Será um concerto de uma pianista para uma única pessoa de cada vez, no meio do bulício da cidade”, explicou Emanuel Salvador.

Há ainda concertos surpresa em locais públicos, como espaços culturais ou outros, em que um artista aparece de forma inopinada e toca para quem ali estiver.

No último dia, no Parque da Cidade, há uma sessão de ginástica ao som de música clássica. “Este é um festival focado na música de câmara”, sustentou Emanuel Salvador.

O responsável sublinhou ainda o apoio de 25 mil euros disponibilizado para a edição deste ano pela Direção-Geral das Artes, que permite que a edição deste ano “seja, sem dúvida, a maior de sempre”. A Câmara de Guimarães financia com 7.500 euros, dando ainda apoio logístico.

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