O Festival Internacional de Órgão regressa a Braga, de 2 a 18 de Maio, um evento que é já uma marca na agenda cultural da cidade e que além das várias igrejas bracarenses, pode ser ‘escutado’ na Igreja Nova de Prado, em Vila Verde, e na Igreja de Águas Santas, na Póvoa de Lanhoso.
Com a organização conjunta do município de Braga, Arquidiocese, Santa Casa da Misericórdia e Irmandade de Santa Cruz, o festival cumpre sua 11ª edição, tendo na sua génese a valorização do património organológico da cidade e da região.
Dedicado ao tema ´O órgão e o sopro´, o festival oferece ao público a oportunidade de experimentar sensações auditivas com diferentes instrumentos de sopro, dos mais clássicos como a flauta, o oboé, o clarinete ou a trompa, aos mais antigos como as charamelas, o cornetto ou o trompete barroco.
O programa incluiu ainda espaço para ouvir pela primeira vez o ´sheng´, instrumento milenar chinês, as trompas alpinas e até o assobio.
Na apresentação do Festival, que decorreu esta quarta-feira na Igreja do Pópulo, Ricardo Rio, presidente da Câmara Braga, destacou a importância do evento na “valorização do órgão enquanto património cultural e instrumento de dinamização artística e comunitária”.
“Queremos criar um cluster criativo em torno deste festival, abrangendo a reabilitação destes instrumentos, o estímulo à criação artística e à promoção de artistas que possam utilizar estes instrumentos de forma mais regular”, disse.
Ricardo Rio referiu que a cidade se tem afirmado como “âncora” na divulgação deste género musical na região, alargando a programação a outros concelhos e consolidando a dimensão económica associada ao festival, atraindo visitantes de todo o país para assistir aos concertos e actividades associadas.
O autarca sublinhou que o evento promove “a valorização e reabilitação destes instrumentos e o surgimento de novas linguagens artísticas”.
“A cada edição, o Festival tem tido o mérito de conseguir cruzar o órgão com outras formas de expressão artísticas e diversificar a sua programação, permitindo ainda aos bracarenses e visitantes descobrir espaços menos conhecidos da cidade”, afirmou.
O programa completo do Festival está disponível em www.festivalorgaobraga.com.