As obras na cascata de Fecha de Barjas, mais conhecida por cascata do Tahiti, na Serra do Gerês, já arrancaram e vão decorrer ao longo do verão. Segundo o presidente da Câmara de Terras de Bouro, Manuel Tibo, “existirão alguns constrangimentos ao seu acesso” durante a intervenção, mas o local continuará visitável.
Com um miradouro para contemplar a paisagem, a obra permitirá a criação de uma nova zona de circulação junto à cascata – com redes de proteção e gradeamento. Todavia, o projeto não escapou a muitas críticas, sobretudo pelo impacto no ambiente.
Em entrevista ao jornal “O Amarense”, publicada na edição impressa de junho, Manuel Tibo não se mostra preocupado. “Lido bem com as críticas; cada um é livre de ter a sua opinião. Não lido bem é pensar que deveria ter feito mais pela segurança e não o ter feito”, assegura.
O autarca reitera que a “grande preocupação” é melhorar as “condições de visitação” daquele local e “reduzir o risco” de acidentes.
“O que não quero é estar em casa e ouvir as ambulâncias da Cruz Vermelha e dos Bombeiros a passar, ou ouvir as pessoas dizerem que têm receio de lá ir ou perguntarem-se por que é que o responsáveis autárquicos não fazem nada para ter aquilo mais seguro”, remata Manuel Tibo.
Com um prazo de execução de 150 dias (cinco meses), a obra prevê também uma intervenção no espaço adjacente, onde será criado estacionamento, designadamente para veículos de socorro.