Guimarães subscreveu ‘Carta de Intenções da Capital Verde Europeia’

Guimarães subscreveu a Carta de Intenções da Capital Verde Europeia 2026 e reforçou publicamente o empenho da cidade neste caminho.

O protocolo foi assinado na tarde de sexta-feira, durante a cerimónia de abertura da Green Week, por Patrick Child, diretor-geral para o Ambiente da Comissão Europeia, e por Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães. Foi a primeira vez que a assinatura formal decorreu fora de Bruxelas.

«Estamos a caminho da Capital Verde Europeia 2026. Este é um ano de celebração, mas sobretudo de compromisso e responsabilidade. Desde o início desta jornada, com a criação da estrutura de missão em 2014, dissemos que precisávamos de viver em harmonia com a natureza», afirmou Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães.

O edil sublinhou o papel da educação e da literacia ambiental fundamentada na ciência como motores da mudança de comportamentos, essenciais para a neutralidade carbónica, proteção da biodiversidade, da circularidade da economia, e qualidade de vida.

Nas palavras do presidente da Câmara, Guimarães tem o desígnio de «uma cidade de um só planeta», onde a comunidade caminha unida por um território mais verde e inclusivo.

Domingos Bragança lançou o repto a Patrick Child para que Guimarães acolha, em 2026, a conferência “100 Cidades”, considerando-a um marco europeu. E deixou a ambição: «Queremos ser a melhor Capital Verde Europeia e deixar um legado para Guimarães, Portugal e para a Europa».

Hub da Sustentabilidade

Bragança anunciou, ainda a ambição de criar em Guimarães um Hub da Sustentabilidade CVE 2026 até 2030, com um investimento previsto de 15 milhões de euros.

O espaço deverá constituir-se como uma plataforma de pesquisa, investigação, experienciação, interpretação e divulgação, de inovação colaborativa, de envolvimento da comunidade e academia, para a transformação da cidade como referência de uma cidade verde e sustentável em todas as dimensões de uma cidade sentida como um organismo social vivo, verde e de bem estar, baseada nos valores da Ecologia, funcionando como um “Laboratório da Paisagem 2.0”, numa homenagem ao legado da Capital Verde Europeia.

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