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Hortense Santos reeleita presidente da Assembleia Municipal de Braga

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A professora bracarense Hortense Santos foi reeleita para um terceiro mandato como presidente da Assembleia Municipal. A Coligação Juntos por Braga (PSD/CDS/PPM e Aliança) obteve 40 votos, tendo havido 31 votos brancos e um nulo.

A Coligação mantém, assim, a maioria absoluta, apesar de ter perdido quatro deputados municipais nas últimas eleições autárquicas. Só que, somando as presidências de junta de freguesia, tem maioria absoluta na Assembleia Municipal. O que assegura a governabilidade ao Executivo presidido por Ricardo Rio.

A eleição da Mesa da Assembleia ocorreu após a tomada de posse dos membros do órgão e dos do Executivo Municipal. No primeiro caso registou-se a ausência de Bárbara Santos, do Chega, e no segundo de Adolfo Macedo, este alegadamente por razões profissionais.

CONTAS FEITAS

João Granja, ex-líder parlamentar e atual líder do PSD/Braga anotou, em declarações a O Vilaverdense que, na noite eleitoral foi dito que a Coligação perdera a maioria na Assembleia, mas garante que tal conclusão não corresponde à verdade: “elegemos diretamente 16 deputados municipais, mas contámos com 18 presidentes de freguesia, da Coligação, e outros cinco independentes, que apoiaram e receberam apoio de Ricardo Rio”, sublinhou, vincando que a soma perfaz 39 entre 75 membros. O PS terá 25 votos (13 deputados e 12 autarcas), a CDU, quatro (três deputados e um presidente), o BE e o Chega, dois cada, e o PAN e o Iniciativa Liberal, um deputado. No órgão tem, ainda, assento o presidente de S. Víctor.

Para a Câmara, a Coligação obteve maioria absoluta, seis vereadores, mas perdeu um para o PS, que subiu de três para quatro. A CDU manteve um membro no Executivo.

MUDANÇA NO URBANISMO

A perda de um vereador e a saída de Miguel Bandeira, do Urbanismo, obriga o presidente reeleito, Ricardo Rio, a mexer nos pelouros, redistribuindo-os. O pelouro sensível do Urbanismo fica com João Rodrigues que tinha a cargo, no mandato anterior, as Obras Públicas e a gestão do Espaço Público.

Rio vai ter, ainda, de substituir o administrador da empresa municipal de Habitação BragaHabit, dada a saída de Vítor Esperança.

ARRANCA NÓ DE ÍNFIAS E VARIANTE DO CÁVADO

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio anunciou, esta tarde, após a posse dos novos órgãos autárquicos realizada no Altice Forum, que, em novembro, será apresentado publicamente o projeto da requalificação do Nó de Ínfias e será também adjudicada a elaboração do projeto de prolongamento da Variante do Cávado até Ferreiros, hoje também em concurso público. No primeiro caso – disse – o projeto para o Nó fica apto a seguir para concurso para execução da obra em 2022.

O autarca, eleito pela Coligação Juntos por Braga (PSD/CDS/PPM e Aliança) salientou, na ocasião, que “ambas as intervenções são cruciais para mitigar os impactos que o crescimento da cidade e da sua população hoje têm sobre o trânsito local”.

Garantiu, ainda, que até ao fim do ano, iniciam-se as obras nas escolas, EB 1 de Nogueira, Figueiredo e Este S. Pedro, no quadro de um plano de requalificação do Parque Escolar, em que se integram também as EB 2,3 a delegar pelo Governo à Autarquia, e em que se terá de incluir a Frei Caetano Brandão.

“Nos próximos 100 dias, iniciam-se as obras da primeira fase do Centro Cultural Francisco Sanches e do Convento de S. Francisco e será lançado o Concurso para a Ínsula das Carvalheiras”, adiantou.

NÃO VENDE ILUSÕES

Prosseguindo, disse o edil: “Mas não vendemos ilusões: só uma migração significativa de utilizadores para os transportes públicos (seja para a renovada e sustentável frota dos TUB e para o serviço continuamente melhorado desta empresa, ou para o serviço de MetroBus que será implementado neste mandato) pode propiciar uma transformação radical da nossa realidade citadina”.

Rio apelou, de seguida, “à compreensão de todos os bracarenses não apenas com os transtornos que, durante a sua execução, estas obras irão incontornavelmente causar, mas também para idêntico impacto aquando da requalificação da Variante do Fojo, do Túnel da Avenida, da Rua Costa Gomes ou da Rua de S. Martinho de Tibães que terão início nos próximos meses”.

“Neste mandato, – continuou – estendem-se os compromissos públicos para outros espaços culturais e para a salvaguarda e fruição de diversos outros ativos patrimoniais, reforçando a certeza de que Braga é, já hoje, uma verdadeira Capital de Cultura”.

Garantiu que tudo fará “para adquirir a posse, ou a gestão, junto do Estado, do Edifício das Convertidas, que começa a intervenção na Santa Marta das Cortiças e iniciado o processo que permitirá a musealização do Teatro Romano”.

SETE FONTES, NOVA ETAR E 1º DE MAIO

Lembrou que “o Parque Eco-Monumental das Sete Fontes há muito passou o ponto de não retorno e vai ser um espaço extraordinário, ao serviço de toda a Comunidade, na primeira metade deste novo mandato autárquico”.

Acrescentou que, “em paralelo, concluir-se-ão as obras em curso nas praias fluviais de Navarra e do Cavadinho, será construída a nova ETAR, serão reabilitadas as margens do Rio Torto e da Ribeira de Panoias, consolidar-se-á o Parque Central”.

Comprometeu-se com a reabilitação do Estádio 1º de Maio, do Pavilhão Flávio Sá Leite, e do Pavilhão das Goladas e com a construção do novo Pavilhão de Ginástica no complexo desportivo a instalar no antigo Campo dos Maikes, mantendo o apoio a todas as coletividades e modalidades desportivas”.

“Temos, para os quatro anos, um arrojado plano de investimentos municipais, alicerçado nos empréstimos bancários já contratados, no acesso a financiamentos comunitários e nas poupanças geradas pela liquidação da SGEB”, acentuou.

SABER INVERTER RUMO

O autarca agora reeleito sublinhou, ainda, que o Executivo “nunca hesitou em inverter o rumo sempre que percebeu falhas nas nossas opções ou quando identificamos melhores alternativas. Assim aconteceu no passado em relação ao Cinema S. Geraldo (cujo projeto de reconversão no Media Arts Center será brevemente apresentado) ou no terreno para habitação acessível na Rua Edgardo Malheiro em Ferreiros (a colocar nas próximas semanas em hasta pública nos moldes anunciados)”.

Da mesma forma, – anotou – “foram agora canceladas novas pinturas de linhas de coexistência com bicicletas e está a ser reformulado o projeto da Variante da Encosta na rotunda do “Media Markt” – a única em que se preconizava a redução para uma única faixa de circulação. Mas queremos também reforçar a capacidade de escrutínio dos cidadãos sobre esta área da gestão municipal, para o que procederemos à criação de uma plataforma de acompanhamento de todas as obras municipais, com informação detalhada sobre os projetos e o seu estado de concretização”.

Mas realçou que, em sentido contrário, “a maior demonstração do sucesso do modelo das Zonas 30 é a reivindicação dos vizinhos, na Quinta de S. José, em S. Vítor, e na zona velha de Montélios, em Real, para o alargamento da solução, que não deixaremos de concretizar”.

COMPRA DO BAIRRO DO PICOTO

No plano económico, – declarou – “estreitaremos ainda mais os laços com as Universidades, o INL, as empresas e toda a esfera associativa, estimulando a concretização de projetos diferenciadores como a Innovation Eco-Village, o MedTech ou o Parque Temático”.

Nos próximos dias, formalizaremos a escritura de aquisição do Bairro do Picoto, concretizaremos a alteração do projeto do Bairro de Santa Tecla (salvaguardando os imóveis edificados disponíveis) e avançaremos com o projeto de requalificação do Bairro das Andorinhas.

Em sede de revisão do PDM, – afirmou, ainda, “exigiremos a máxima salvaguarda da área construtiva e a reposição de zonas de construção já infraestruturadas, respondendo ao desafio de fixação de população jovem nas freguesias mais periféricas do concelho”.

ACTUAR A NÍVEL REGIONAL, NACIONAL E INTERNACIONAL

Quase a concluir a intervenção disse que o Município continuará a “intervir no plano regional, no quadro da CIM Cávado, do Quadrilátero Urbano, da Região Norte, do Eixo Atlântico e da Euro Região e das muitas redes internacionais que hoje integramos e onde temos um papel preponderante”.

E recorrendo à linguagem desportiva, disse: “Braga joga hoje, sem margem para dúvida, na Champions League das cidades à escala global e tudo fará para continuar a trazer para os seus cidadãos as políticas mais diferenciadoras a nível internacional”.

A terminar, prometeu: “Braga será cada vez mais, um concelho mais verde, mais sustentável, mais comprometido com a adaptação às alterações climáticas e o bem-estar da população”.

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