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IL ameaça só ter um deputado em plenário caso boas-vindas a Lula sejam no 25 de Abril

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A IL avisou esta terça-feira que se o Parlamento realizar, no mesmo dia, a sessão de boas-vindas ao Presidente do Brasil e a sessão solene do 25 de Abril, o partido estará apenas representado institucionalmente pelo líder parlamentar.

Rodrigo Saraiva falava aos jornalistas no parlamento, na véspera da conferência de líderes que deverá organizar quer a habitual sessão solene do 25 de Abril, quer a sessão de boas-vindas a Lula da Silva.

“Se a sessão de boas-vindas ao Presidente da República Federativa do Brasil decorrer numa data que não o 25 de Abril, a IL estará presente nessa sessão como temos estado na de outros chefes de Estado”, assegurou, dizendo que tal acontecerá independentemente de Lula da Silva também assistir, como convidado, à cerimónia que assinala a Revolução de 1974.

No entanto, se o parlamento marcar a sessão de boas-vindas a Lula da Silva para dia 25 de Abril “antes ou depois da sessão solene”, a IL considera que tal será “uma instrumentalização dessa data de liberdade” e agirá de forma diferente.

“A IL estará representada apenas institucionalmente, estarei apenas eu presente para demonstrar que o grupo parlamentar respeita o chefe de Estado de um país irmão se houver uma insistência em colar a sessão de boas-vindas à sessão solene do 25 de Abril”, anunciou.

Rodrigo Saraiva salientou o seu respeito pelo povo brasileiro e a dignidade das instituições e garantiu que a atitude seria igual caso o convidado fosse o Presidente do Brasil anterior, Jair Bolsonaro.

“Reconhecemos no actual Presidente do Brasil um histórico de luta pela liberdade, contra a ditadura, mas no momento actual decorre uma guerra no espaço europeu e o Presidente do Brasil não tem estado do lado certo da história, tal como o seu antecessor”, acrescentou.

Questionado se tem informações de que as duas sessões se irão realizar na mesma data, no 25 de Abril, Rodrigo Saraiva disse esperar que esse tema seja tratado na conferência de líderes de quarta-feira e que haja “elasticidade de agenda” de ambos os lados para evitar a coincidência.

“Misturar a sessão de boas-vindas com a data em que se assinala a nossa liberdade é uma coisa que não conseguimos compreender”, reiterou.

 

Com TSF

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