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OPINIÃO

OPINIÃO -
Inovação como um PRESENTE para o futuro

Precisamos de inspiração, disrupção e resiliência para pensar diferente, procurando resolver problemas cada vez mais complexos, novos e que exigem ação coerente e conjunta, onde as palavras chave são: cocriação, criatividade, inovação, partilha, equidade, gestão de talentos, ética, responsabilização, digitalização, ecologia, ambiente e o futuro comum.

É tempo de preparar o futuro através de algumas ideias relevantes para transformar a crise em oportunidade, imaginando, criando e construindo novos produtos e serviços, novas dinâmicas de comunicação capazes de causar impacto nos consumidores e conseguir um duplo benefício, a sustentabilidade económica em simultâneo com o ambiente, ecologia e o respeito pela natureza.

Um dos aspetos capazes de acelerar a dinâmica digital consiste na capacitação as pessoas, desenvolver competências e habilidades, promovendo a proatividade e reconhecendo o mérito, valorizando o empenho e a dedicação, fomentar a excelência e envolvendo os colaboradores nas decisões das empresas e organizações.

Para dinamizar as economias locais é necessário promover a educação para o consumo consciente, procurando comprar produtos locais, regionais, biológicos e amigos do ambiente, contribuindo para uma diminuição da poluição, através da utilização eficiente dos transportes de mercadorias entre regiões e países.

Face às necessidades e desejos dos clientes as empresas precisam de inovar, envolvendo os clientes, partilhando experiências, conquistando a sua confiança através de uma ligação mais próxima numa integração phygital (física e digital) e simultaneamente, pôr em prática uma agricultura regenerativa, partilhando com os consumidores, os custos de produção, benefícios ambientais, formas de produção amigas do ambiente diferenciando-se da concorrência.

Para uma uma modernização sustentada é útil incentivar a interatividade digital ao nível da partilha do conhecimento, comércio e distribuição de bens, produtos e serviços, procurando fomentar a partilha equitativa os bens e recursos comuns, contribuindo também, para uma sociedade mais justa e equilibrada.

À medida em que a longevidade aumenta, precisamos de conciliar o conhecimento dos mais experientes, com a irreverência e juventude, procurando incentivar a partilha de experiências e contribuindo para uma incorporação de conhecimento contínua durante toda a vida.

Face aos novos desafios, é fundamental pensar diferente, criar, partilhar, cooperar, incentivar o mérito, pragmatismo e a ética numa dialética exigente e em constante mutação e resiliência, onde é fundamental conciliar a procura da satisfação individual (desejos dos consumidores e utilizadores) com a manutenção, regeneração e respeito pela nossa “aldeia global”.

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