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TURISMO (Minho)

TURISMO (Minho) -
Já se pode ver Guimarães do alto da Torre da Alfândega

A Torre da Alfândega, em Guimarães, reabriu este sábado à noite ao público, em plenas Gualterianas, momento que foi assinalado com uma cerimónia pública que contou com a presença do presidente da Câmara local.

A reabilitação da Torre da Alfândega, que oferece uma vista única para todo o coração de cidade, e onde se lê ‘Aqui Nasceu Portugal’, permite agora visitas em total segurança a um monumento nacional pleno de simbolismo para Portugal e para a população.

O projecto de arquitectura da torre, a única que restou da muralha da cidade medieval, é da autoria de Margarida Morais e Miguel Melo.

Domingos Bragança, presidente da Câmara, anunciou que a torre receberá “em breve” um núcleo museológico que está a ser trabalhado pelos técnicos da cooperativa A Oficina, concluída que está a restauração física do monumento.

“O sentimento que todos temos é de que esta obra foi muito bem conseguida. Uma obra muito importante que, hoje, permite realizar uma leitura histórica da importância da Torre da Alfândega, outrora preocupação de ilustres vimaranenses como o padre António Caldas e José Maria Gomes Alves. É uma reabilitação que eleva o orgulho vimaranense”, disse o autarca socialista.

Domingos Bragança agradeceu ainda o papel importante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) na recuperação de um monumento nacional que representa e interpreta, a par da muralha da Avenida Alberto Sampaio, o todo da outrora elipse da cerca da cidade, com as suas seis torres e quatro portas, que durou cerca de cinco séculos de história da cidade, desde do início da sua construção, nos sécs. XIII/IV, até aos sécs. XVIII/ XIX, tempo da sua parcial ou quase total demolição.

António Cunha, presidente da CCDR-N, regozijou-se com a possibilidade de estar presente no que considerou “uma descoberta”.

“Enquanto responsável pela gestão dos fundos do Portugal 2020, que financiaram a reabilitação – a 2ª fase custou mais de 1,4 milhões de euros – , é muito reconfortante ver o que aqui está a acontecer”, disse.

Para António Cunha, “Guimarães habitou as pessoas a mostrar como se faz bem as coisas, neste caso como se integra Património com fruição pública, no que considera um espaço que combina história e modernidade, de visita obrigatória”.

A Torre da Alfândega, pode ser visitada, até ao final das Festas da Cidade e Gualterianas, das 10h00 às 00h00.

A partir da próxima terça-feira, entre as 10h00 e as 18h00. A entrada é gratuita.

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