João Madeira é a aposta do Chega para a Câmara Municipal de Terras de Bouro. O candidato assegura que o concelho «precisa de uma nova forma de estar e de fazer política», considerando que existe «uma espécie de fuga para a frente, como se não houvesse amanhã». «Só deverão votar em nós aqueles terrabourenses que entendem que não está tudo bem no nosso Concelho. E, sobretudo, aqueles que acreditam que é necessária uma nova forma de estar e de fazer política», assegura.
Em síntese, de forma resumida, quais são as principais prioridades da candidatura?
Tal como refere o nosso “slogan” de campanha (“CHEGAmos para Mudar Terras de Bouro”), o principal propósito da nossa candidatura é o de começar por mudar o modo de estar e de fazer política no nosso Concelho. Para tal, é fundamental começarmos todos por mudarmos os vícios políticos instalados e passarmos a agir politicamente de acordo com novos modos de estar, em que a transparência e a prestação de contas por parte de quem preside aos destinos de um território tem de passar a ser um ato natural e constante na governação autárquica.
O que é mesmo imprescindível fazer em Terras de Bouro no próximo mandato?
É compreensível para nós que as pessoas prefiram saber de um candidato sobre quais as suas ideias e/ou projectos. Contudo, nós entendemos que esses projectos para promover o desenvolvimento do nosso Concelho só poderão surgir depois de um debate de ideias prévio e alargado a toda a comunidade terrabourense.
Daí, para nós, ser mais importante começar por “arrumar a casa”, ou seja, pretendemos melhorar a qualidade da governação local de forma a esta ser mais consentânea com os desafios de natureza económica, social, cultural e de sustentabilidade ambiental que hoje se nos colocam. Entendemos que só a partir deste processo inicial poderemos começar a trabalhar efectivamente nos processos de desenvolvimento do nosso Concelho.
Se for eleito, qual será a primeira medida a tomar?
De acordo com o nosso pensamento e visão política de futuro para este Concelho, a primeira medida que iremos tomar será solicitar uma auditoria financeira sobre as contas da nossa autarquia. Os nossos munícipes (e nós próprios, enquanto futuros governantes) não sabemos, de forma clara e transparente, qual é o endividamento real da nossa autarquia. É, pois, para nós demagógico e mesmo sinal de “má-fé” estar a falar em projectos de desenvolvimento quando não se tem dinheiro para investir.
Continuamos a observar, infelizmente também no nosso Concelho, a uma espécie de fuga para a frente, como se não houvesse amanhã. É exactamente contra este tipo de má gestão que nos batemos. E nós, terrabourenses, temos que definitivamente ser responsáveis e assumir que temos parcos recursos e que não podemos continuar a gastar e pensar que amanhã alguém há-de pagar.
É neste sentido que teremos de começar por saber rigorosamente que recursos financeiros temos para podermos, aí sim, com honestidade e competência, idealizar e colocar em prática as ideias e os projectos que os terrabourenses (não nós exclusivamente) entendem ser melhores e exequíveis para o desenvolvimento de Terras de Bouro.
Por que devem os terrabourenses votar em si?
Só deverão votar em nós aqueles terrabourenses que entendem que não está tudo bem no nosso Concelho. E, sobretudo, aqueles que acreditam que é necessária uma nova forma de estar e de fazer política. Com verdade, total transparência e com tolerância zero no que diz respeito à corrupção e ao “clientelismo”.
Por isso, o nosso apelo é para que os terrabourenses votem em Terras de Bouro, ou seja, naqueles que conscientemente entendem reunir as melhores qualidades para gerirem os destinos do seu Concelho.