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José Tolentino Mendonça é o grande vencedor da 3ª edição do prémio literário Francisco de Sá de Miranda

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José Tolentino Mendonça é o grande vencedor da 3ª edição do prémio literário Francisco de Sá de Miranda, sucedendo assim a Nuno Júdice (1ª edição, em 2019, com a obra “Mito da Europa”) e Ana Luís Amaral (2ª edição, em 2021, com a obra “Ágora”). A obra, “Introdução à Pintura Rupestre”, foi uma escolha «consensual e unânime» do Júri, que a seu cargo teve de analisar e avaliar 170 diferentes obras poéticas provindas de vários locais do globo, com destaque para o Brasil e outros países de língua oficial portuguesa.

O Prémio literário Francisco de Sá de Miranda, promovido pela Câmara Municipal de Amares em parceria com o Centro de Estudos Mirandinos, vai agora ser entregue ao vencedor «pela altura do Outono», segundo referiu Sérgio Guimarães de Sousa, do Centro de Estudos Mirandinos e um dos elementos do Júri. Quanto ao valor, são 7.500 euros.

O júri contou também com os contributos da professora da Universidade de Santiago, Isabel Móran Cabanas e Anabela Costa, directora da Biblioteca Municipal Francisco Sá de Miranda.

Para Sérgio Guimarães de Sousa, este Prémio «nunca foi regional, dada a importância da figura de Sá de Miranda, mas também já não é um prémio somente nacional e sim verdadeiramente internacional, algo que acresce uma grande responsabilidade ao Júri».

«PRÉMIO TEM SIDO UM SUCESSO»

Também ele presente na sessão, o presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, apontou que «ler 170 obras é obra», vincando, ainda, que «desde que foi instituído, em 2019, que o Prémio tem sido um sucesso», pois «dá nome e projeção ao humanista e poeta que foi Sá de Miranda e eleva o nome do Concelho a nível nacional e internacional».

OBRA

A obra vencedora é composta por «poemas evocativos de memórias pessoais, não raramente através de imagens impressivas e versos pautados por uma notável sensibilidade, ser, cumulativamente, a expressão de uma profunda revisitação da nossa memória coletiva enquanto povo», pode ler-se nas considerações que constam da nota informativa entregue na sessão, onde frisam, em jeito de conclusão: «A elevada maturidade literária da obra premiada, declinada em versos ora densos, ora pautados por uma simplicidade tocante, e implicitamente questionadores da condição humana».

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