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Junta de Lago revoltada por não haver mais uma sala no Centro Escolar

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A Junta de Freguesia de Lago manifesta a sua revolta e o seu desagrado pelo facto de a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) não autorizar a abertura de uma nova sala no Centro Escolar do Vale do Cávado, situado naquela freguesia.

Tal como “O Amarense” já noticiou, existe uma petição “online”, dando voz a uma pretensão dos encarregados de educação, que pede a abertura de uma terceira sala no Centro Escolar, tendo em conta o número de alunos inscritos e a necessidade de cumprir as regras tendo em conta a pandemia Covid-19.

«As Juntas de Freguesia e Município não têm qualquer influência neste processo, a não ser o que temos feito: pedir e reclamar. Infelizmente, não nos quiseram ouvir», refere a Junta de Lago, liderada por Delfim Rodrigues, num “e-mail” enviado aos encarregados de educação.

«Assim, fica por meio expressado junto das entidades o nosso voto de revolta, desagrado e pesar se a Dgeste mantiver a posição irredutível de não diluir os alunos em três salas. Qualquer situação que ocorra derivada da pandemia e do número exagerado de alunos em cada sala será da inteira responsabilidade de quem ordenou a constituição das mesmas», frisa.

No texto, a autarquia lagoense diz ainda que vai reunir «no sentido de repensar o apoio» que tem dado à actividade Centro Escolar, «que tem sido acima do mínimo exigido».

««As Juntas não podem servir somente para financiar os artigos de higiene, limpeza, expediente, desporto, música,  visitas de estudo, festas de natal, passeios, festas de final de ano […] O Coordenador do Centro Escolar bem sabe o papel das Juntas para a qualidade do ensino e bem-estar dos seus utentes», aponta.

COMUNICADO NA ÍNTEGRA:

«Como é do V. conhecimento, as Juntas de Freguesia de Lago e Barreiros imediatamente mostraram solidariedade para a vossa pretensão da abertura de mais uma sala de ensino pré-escolar, no Centro Escolar Vale do Cávado.

Fizemos todas as diligências necessárias junto das entidades competentes no sentido de ver revertida a decisão de não abrir a tão desejada sala. Esforçamo-nos com consecutivos contactos no sentido de se realizar uma reunião junto da Dgeste para ser exposto o NOSSO problema.

Pelos vistos, não tivemos anuência a este desiderato. Como sabem, a Dgeste remete a constituição das salas para uma lei anterior à Pandemia, o que nos custa a aceitar, sabendo que o nosso Centro Escolar tem todas a condições.

Se existem 50 alunos matriculados (1 deles com necessidades especiais) não pode chocar a ninguém a possibilidade de serem constituídas 3 salas com 16 + 17 +17 alunos. Número razoável em Pandemia, que está para durar. Outros países fizeram alteração à lei no sentido de reduzir o número de alunos em cada sala.

Após conversa com Prof. Sérgio Silva e a Dra. Flora Monteiro do Agrupamento de Escolas, a decisão tomada pela Dgeste é irreversível, contrariamente aquilo que foi proposto (abertura de 3 salas).

As Juntas de Freguesia e Município não têm qualquer influência neste processo, a não ser o que temos feito: Pedir e Reclamar. Infelizmente não nos quiseram ouvir.

Assim, fica por meio expressado junto das entidades o nosso Voto de Revolta, Desagrado e Pesar se a Dgeste mantiver a posição irredutível de não diluir os alunos em 3 salas. Qualquer situação que ocorra derivada da Pandemia e do número exagerado de alunos em cada sala, será da inteira responsabilidade de quem ordenou a constituição das mesmas.

Daqui em diante, iremos reunir no sentido de repensar o apoio que temos dado à actividade Centro Escolar, que tem sido acima do mínimo exigido. As Juntas não podem servir somente para financiar os artigos de higiene, limpeza, expediente, desporto, música, visitas de estudo, festas de natal, passeios, festas de final de ano, etc, etc, etc …o Coordenador do Centro Escolar bem sabe o papel das Juntas para a qualidade do ensino e bem-estar dos seus utentes».

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