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Líderes europeus pedem que memória do Holocausto não desapareça

Líderes europeus assinalam esta segunda-feira os 80 anos da libertação do campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, construído pelos nazis durante a II Guerra Mundial na Polónia, e apelaram para que a memória do Holocausto não desapareça.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou esta segunda-feira a sua solidariedade com as vítimas dos campos de concentração e de extermínio da Alemanha nazi.

“Filhos, filhas, mães, pais, amigos, vizinhos, avós: mais de um milhão de indivíduos com esperanças e sonhos foram assassinados por alemães em campos de extermínio. Lamentamos as suas mortes. E expressamos as nossas mais profundas condolências”, escreveu Scholz na rede social X.

“Nunca os esqueceremos, nem hoje [27 de Janeiro], nem amanhã”, disse o primeiro-ministro alemão, referindo-se às vítimas dos campos de concentração e de extermínio nazis durante a II Guerra Mundial.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, cujo país luta contra a invasão russa há três anos, apelou hoje ao mundo que “impeça que o mal vença”.

“A memória do Holocausto está gradualmente a desaparecer. Não devemos permitir o seu esquecimento”, disse Zelensky, ele próprio de origem judaica.

“A missão de todos é fazer tudo o que for possível para impedir que o mal vença”, acrescentou, numa clara referência à Rússia.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu esta segunda-feira que o seu país “não cederá perante o anti-semitismo em todas as suas formas”.

“O universalismo da França é alimentado por estas lutas (…)”, escreveu no livro de visitas do Memorial da Shoah, na manhã de hoje, em Paris.

O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, disse que “os polacos são os guardiões da memória” das vítimas dos nazis nos campos de Auschwitz-Birkenau, que foi libertado pelo exército soviético há 80 anos.

Estima-se que 1,1 milhões de pessoas tenham perdido a vida em Auschwitz, a maioria das quais judeus. No total, estima-se que cerca de seis milhões de judeus foram mortos durante a II Guerra Mundial pelos nazis.

Cerca de 60 líderes mundiais participam hoje nos eventos que assinalam o 80.º aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau.

Foto: Liesa Johannssen/Reuters

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