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Mais de 6.000 visitantes descobrem ‘Patrimónios Emersos e Submersos’ de Esposende

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Em sete meses, a exposição ‘Patrimónios Emersos e Submersos – Do Local ao Global’ distribuída por quatro extensões expositivas de Esposende registou mais de 6.000 visitantes, dos quais mais de 4.700 portugueses, dos quais 1.700 são do concelho esposendense, anunciou a autarquia.

Relativamente a visitantes estrangeiros, estes ultrapassam o milhar e destacam-se os de Espanha, de Inglaterra, de França e da Alemanha. Foram igualmente registados visitantes de países europeus como Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslovénia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Ucrânia.

Do continente africado registaram-se visitantes da África do Sul e do Congo, bem como oriundos do continente asiático provenientes de Israel e do continente americano visitantes da Argentina, do Brasil, do Canadá, da Colômbia, dos Estados Unidos da América e Paraguai.

Para além deste registo, foram mais de 230 os visitantes que usufruíram de visitas orientadas, maioritariamente oriundos da comunidade educativa local, mas também investigadores e especialistas nacionais e estrangeiros.

(RE) DESCOBRIR NAUFRÁGIO DE BELINHO

Patente até ao final do mês de Setembro, a mostra – que assinala os 450 anos de Esposende e o término do ciclo comemorativo dos 500 anos da primeira viagem de circum-navegação – , está distribuída por quatro locais estratégicos, que divulgam o património arqueológico local, nomeadamente artefactos arqueológicos do Naufrágio Quinhentista de Belinho.

Desta forma, há artefactos para (re)descobrir no átrio da Câmara Municipal na sede da Junta de Freguesia de Belinho, no Forte de S. João Baptista e no Centro Informação Turística de Esposende. Aliás, é este último local que acolhe a maioria das vitrines, onde pode ser admirada a maior diversidade de peças.

Para além dos artefactos integrados nestas extensões, a exposição ‘Mar de Histórias’, patente no Centro Interpretativo de S. Lourenço, em Vila Chã, acolhe igualmente artefactos deste naufrágio da Época Moderna.

Dos objectos agora expostos, destaca-se o ‘prato de oferendas’ ou ‘de esmolas’ alusivo a S. Jorge, exposto no edifício da Câmara Municipal. Para permitir o seu estudo, leitura e desfrute foi necessário assegurar a sua conservação, a qual nem sempre se limita a garantir um ambiente estável. Neste caso, impôs-se um tratamento mais invasivo, que passou por uma limpeza superficial, que obrigou à remoção de uma camada de corrosão activa, à aplicação de inibidores de corrosão e, no final, uma camada de protecção. Com esta intervenção este objecto tornou-se mais legível e revelou pormenores de qualidade da técnica de execução, que poderão agora ser estudados pelos historiadores de arte.

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