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Mais de mil médicos recusam-se a fazer horas extras e enviaram carta a Manuel Pizarro

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Mais de mil médicos terão assinado a carta esta sexta-feira enviada ao ministro da Saúde a avisar da indisponibilidade para trabalhar mais do que as 150 horas anuais obrigatórias, se não terminar o impasse negocial com a classe.

Helena Terleira, médica do hospital de Santa Luzia (Viana do Castelo) explicou que o documento foi enviado para o endereço eletrónico do gabinete do ministro Manuel Pizarro e que foi subscrito «por um total de 1.045 médicos de todo o país, 187 dos quais trabalham na Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM)».

A recolha de assinaturas para a carta aberta hoje enviada a Manuel Pizarro foi iniciada pelos médicos da ULSAM, em 19 de agosto, manifestando «indisponibilidade para realizar mais de 150 horas extras, caso na reunião marcada entre o Ministério da Saúde e os sindicatos médicos não haja propostas que valorizem a carreira médica e consequentemente o Serviço Nacional de Saúde (SNS)».

De resto, o Governo antecipou para quinta-feira a ronda negocial com os sindicatos médicos para apresentação final do diploma sobre a generalização das Unidades de Saúde Familiar modelo B e a dedicação plena, disse à Lusa o Ministério da Saúde.

A reunião com os sindicatos médicos estava agendada para o dia 11 de setembro e foi antecipada para dia 7 de forma a agilizar as negociações, para fechar este ‘dossier’ e publicar os diplomas, e para os médicos poderem ainda este ano começar a receber mais nas Unidades de Saúde Familiar (USF) ou a aderir ao novo regime de dedicação plena.

Contactados pela agência Lusa, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) disseram que já foram notificados da antecipação da reunião, mas que as expectativas de se alcançar um acordo são muito baixas.

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