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BRAGA

BRAGA -
‘Memórias do Tanque’ permite viagem no tempo para recordar as tradições do passado

O projeto “Memórias do Tanque”, desenvolvido pela AGERE, pela Universidade do Minho e pela Fundação Bracara Augusta, está a fazer o levantamento, caraterização, classificação e dinamização dos lavadouros, tanques e fontanários públicos do concelho de Braga. Esta sexta-feira, a Freguesia de Dume assistiu a uma viagem no tempo, onde as histórias do passado deram origem à criação de novas memórias num encontro de gerações.

Através de uma recriação histórica, que decorreu no lavadouro da Praceta Fonte Carreira, as crianças do Jardim de Infância de Dume foram convidadas a lavar no tanque os seus próprios peluches, enquanto outra geração, os utentes do Centro Comunitário de S. Martinho de Dume, assistiram a uma celebração intergeracional.

É mais uma ação que faz parte de um leque de iniciativas promovidas no decorrer do projeto “Memórias do Tanque”.

A recriação histórica marcou o arranque de mais uma fase do projeto “Memórias do Tanque”, que está na fase da catalogação e vai agora iniciar o levantamento dos equipamentos hídricos na Freguesia de Dume, e no qual, o presidente da Agere, Rui Morais, revela que “já foram identificados 300 tanques, fontanários e lavadouros em todo o concelho de Braga”.

O administrador da AGERE divulgou ainda que a “intenção é chegar ao final de 2024 com todos os pontos identificados nas várias freguesias, para que, numa fase seguinte, se inicie a sua recuperação, com o apoio dos fundos comunitários do Programa 2030, potenciando aqueles que possam ter um maior valor arquitetónico e cultural”.

Em conjunto com a Universidade do Minho, será posteriormente criado um roteiro do património existente, que vai permitir identificar as características de cada ativo, incluindo referências à proveniência e tipologia da água.

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