JUSTIÇA (Caso 'Influencer')

JUSTIÇA (Caso 'Influencer') -
Ministério Público pede prisão preventiva para Vítor Escária e Diogo Lacerda Machado

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O Ministério Público (MP) pediu, este domingo, prisão preventiva para Vítor Escária e Diogo Lacerda Machado no âmbito da Operação Influencer. Também este domingo, o MP reconheceu o lapso na transcrição de uma escuta a Diogo Lacerda Machado, onde é referido o ministro da Economia, António Costa Silva, mas transcrito apenas António Costa, o primeiro-ministro.

As medidas de coacção são ser conhecidas esta segunda-feira às 15h00.

A operação de terça-feira do Ministério Público levou à detenção de cinco pessoas para interrogatório e a constituição de quatro arguidos, designadamente o ministro das Infra-Estruturas, João Galamba, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, o advogado e antigo porta-voz do PS, João Tiago Silveira, e a empresa Start Campus.

O MP reconheceu este domingo o lapso na transcrição de uma escuta a Diogo Lacerda Machado, onde é referido o ministro da Economia, António Costa Silva, mas transcrito apenas António Costa, o primeiro-ministro.

“Foi o dr. Lacerda Machado que deu sinal ao Ministério Público que havia efectivamente esse lapso e o Ministério Público reconheceu”, disse o advogado de Lacerda Machado, Magalhães e Silva, aos jornalistas à entrada para o tribunal, no Campus de Justiça, em Lisboa.

Em causa está a escuta a uma chamada telefónica entre o ex-administrador da Start Campus Afonso Salema e Diogo Lacerda Machado, consultor da empresa, em que o primeiro pede ao segundo que aborde o Governo para que interceda numa alteração em matéria de códigos de actividade económica para os centros de dados.

“O que o dr. Lacerda Machado diz é que, se for com o Ministério das Finanças, fala com Fernando Medina, se for Economia ‘arranjarei maneira de falar’ – e o que está transcrito – com António Costa. Ora isto é absurdo, o dr. Lacerda Machado, se quer falar com o dr. António Costa pega no telemóvel e liga-lhe, o que estava em causa era falar com o ministro da Economia, António Costa Silva”, explicou o advogado.

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