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Ministro da Economia considera “boas notícias” proposta de empresa de Barcelos de ficar com trabalhadores da Dielmar

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O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, comentou esta quarta-feira o encerramento da Dielmar preferindo salientar o “lado bom” de uma proposta da têxtil barcelense Valérius sobre o activo e de contratar 200 trabalhadores da empresa, considerando-a “boas notícias” e um possível exemplo para o futuro.

“Aquilo que gostava de salientar é exactamente o lado bom disto. Nós recebemos uma proposta de uma empresa muito reputada e com grande experiência nestas operações de reestruturação de empresas, a Velérius, que apresentou uma proposta ao administrador de insolvência no sentido de ficar com os activos da empresa e de contratar os trabalhadores da Dielmar para uma nova unidade industrial que quer manter ali em Alcains” disse esta quarta-feira Pedro Siza Vieira.

O governante falava aos jornalistas à margem da apresentação do programa Empresas Turismo 360, que decorreu no Observatório Astronómico de Lisboa, reagindo ao encerramento da actividade da Dielmar, decidido em assembleia de credores da empresa de confecções de Alcains, Castelo Branco, que decorreu esta quarta-feira no Tribunal do Fundão.

“É muito importante que nós possamos manter actividade económica naquela freguesia, é muito importante, para isso, termos um operador privado com experiência, reputação e acesso aos mercados também fortes, que possam também assegurar a continuidade da actividade para aqueles trabalhadores que, como eu sempre disse, é o maior valor que a Dielmar tinha”, considerou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital.

Considerando a proposta da empresa minhota como “boas notícias”, Pedro Siza Vieira indicou que “os representantes dos trabalhadores, maioritariamente, votaram a favor desta proposta” e “o Estado também votará”.

“Julgo que os demais credores, nos próximos cinco dias – é essa a minha expectativa – também se manifestarão de acordo com essa proposta”, anteviu o governante.

“LIÇÃO A TIRAR”

Pedro Siza Vieira apelidou ainda a história da insolvência e encerramento da Dielmar como “uma lição de que às vezes é melhor assegurar que os activos empresariais encontram melhores mãos para poderem prosseguir a actividade com maior valor, do que propriamente estar a tentar manter situações que às vezes são ineficientes”.

A assembleia de credores da empresa de confecções Dielmar decidiu esta quinta-feira o encerramento definitivo do estabelecimento e deu cinco dias aos credores para se pronunciarem sobre uma proposta de compra da sociedade Valérius, no valor de 250 mil euros.

A assembleia de credores que decorreu no Tribunal do Fundão determinou 100 dias após ter declarado a insolvência da empresa de confecções Dielmar, avançar com o seu encerramento definitivo, o que permite aos cerca de 240 trabalhadores irem, no imediato, para o desemprego.

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