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Misericórdia de Amares nega existência de clima de medo

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“Não há nenhum clima de medo na Misericórdia de Amares”. A garantia foi dada ao jornal “O Amarense” pelo provedor e pela directora do lar da Santa Casa, que desmentem informações nesse sentido avançadas por fonte sindical.

A mesma fonte havia adiantado que o suposto clima de mal-estar havia levado à saída da directora, o que esta nega. “Saio da Misericórdia, onde tive prazer em trabalhar nos últimos anos, por razões profissionais, porque vou abraçar outro projecto”, disse, negando que haja qualquer clima de medo ou algo semelhante na instituição.

No mesmo sentido se pronuncia o provedor, Álvaro Silva, que rejeita a existência de qualquer tipo de “clima” semelhante, embora diga que não quer alimentar “polémicas estéreis”.

Na edição em papel saída a 06 de Abril, “O Amarense” noticiava que o Tribunal de Trabalho de Braga deu razão a 11 funcionárias da Misericórdia de Amares numa acção na qual pediam que a Santa Casa da Misericórdia restituísse as verbas não-pagas a que terão direito a título de diuturnidades e subsídio de turno. O que implica o pagamento de cerca de 250 mil euros.

Contactado a propósito, na ocasião, Álvaro Silva disse que está a ponderar a possibilidade de recorrer, adiantando que pensa, também, pedir ajuda ao departamento jurídico da União das Misericórdias Portuguesas.

Fonte do sindicato dos trabalhadores da saúde solidariedade e segurança social (STSSSS) disse a “O Amarense” que aquela verba não será distribuída de forma igual pelas trabalhadoras já que umas têm mais direito do que outras, por razões do período de tempo abrangido.

As diuturnidades deixaram de ser contadas já há alguns anos, o mesmo sucedendo com o subsídio de turno, violando a legislação em vigor para o setor social e prejudicando os trabalhadores nos seus rendimentos laborais.

NÂO HÁ FALTA DE DIÁLOGO

A mesma fonte sindical disse que o provedor não dialoga com as pessoas da casa, tendo instalado “um clima de medo” que já levou à demissão de alguns funcionários, entre os quais a diretora do lar. Declarações que, agora, o provedor nega com veemência.

A este propósito, Álvaro Silva afirmou que não queria alimentar polémicas estéreis, mas foi dizendo que, desde que a Mesa Administrativa que lidera começou a gerir a instituição, passou a haver regras iguais para todos, quer em termos de horários, quer de pausas, entre outros aspectos.

Sublinhou que, na sua gestão, em poucos meses, as contas ficaram em dia, fez-se uma creche nova, obras na capela e está-se a requalificar o lar, um investimento de três milhões de euros.

Anteriormente, sobre as diuturnidades, o provedor havia dito que o problema vem de trás, de Mesas Administrativas anteriores. “Desde que chegámos à gestão desta casa, temos as contas em dia, repusemos o subsídio de turno e pagamos aos 89 funcionários, acima da tabela prevista pelo contrato de trabalho”, acentuou.

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