Está a chegar ao fim o ciclo de Manuel Moreira à frente dos destinos do Município de Amares. Igual a si próprio, sem ‘papas na língua’, projeta os próximos dois últimos anos na presidência da autarquia. Diz-se de «consciência tranquila» e com «vontade de trabalhar» até ao fim.
Em ‘Grande Entrevista’ à edição impressa do jornal ‘O Amarense’, parece ter reservadas grandes decisões já para Janeiro de 2024. Revela que os parquímetros na Praça do Comércio, em Ferreiros, vão ser uma realidade já no início do ano, bem como a concessão da recolha do lixo a privados, assim como a instalação da grande conduta de água a ligar Lago a Rendufe.
E, já no início do novo ano, vai avançar o processo de requalificação da já muito estragada rede viária concelhia. Para tal, pondera contratar um empréstimo de 2,5 milhões de euros.
O arranque do novo ano também marcará o fim das obras de requalificação do Campo da Feira, onde admite que houve uma deficiente projeção das obras. Mas mantém confiança nos técnicos municipais.
2024 parece ser o ano do ‘quase tudo’, uma vez que também arrancará a construção do novo Pavilhão Gimnodesportivo Municipal, em Amares, e ficará concluído o processo de revisão do PDM e a construção de 12 habitações em Dornelas, no âmbito da Estratégia Local de Habitação de Amares/ programa 1º Direito.
Moreira lamenta, contudo, o impasse no processo de reabilitação e modernização da Escola Secundária de Amares e fala do «presente envenenado» em relação às transferências de competências para a autarquia nas áreas da Educação, Saúde e Proteção Civil.
Volta a insistir que Amares e a região precisam de uma grande Variante a Braga, pela Ponte do Porto, uma Variante do Cávado que possa chegar a Terras de Bouro e a outros concelhos vizinhos aproximando o Gerês, «um ponto crucial para o crescimento do nosso território».
Porém, as ‘galinhas de ovos de ouro’ serão as Termas de Caldelas e o anunciado Campo de Golfe. «Vão pôr Amares no topo do bolo nacional», considera.
Em fim de ciclo, reitera a sua vontade de ver Cidália Abreu como sua sucessora, mas aponta «os outros. Existem aí 4 nomes que podem perfeitamente assumir o rumo desta casa», revela.
LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO IMPRESSA DE JANEIRO DO JORNAL ‘O AMARENSE’
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