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Município de Amares prepara plano de acção para «controlo e contenção da proliferação das espécies exóticas invasoras»

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O Vereador do Ambiente do Município e Amares, Vítor Ribeiro, deslocou-se esta quarta-feira ao terreno acompanhado por uma equipa de especialistas e da Comunidade Intermunicipal do Cávado para dar início a um «plano de acção para controlo e contenção da proliferação das espécies exóticas invasoras, no seguimento de um projecto intermunicipal recentemente aprovado pelo Fundo Ambiental».

«Controlo e contenção da proliferação das espécies exóticas invasoras na NUT III Cávado – Conhecer e planear para agir» é o nome da candidatura efectuada pela CIM Cávado em parceria com os Municípios associados – Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Vila Verde e Terras de Bouro, com o objectivo de «dotar o território de uma estratégia de acção a longo prazo, com a definição de três planos de acção local, para as espécies aquáticas conhecidas como “Pinheirinha-de-água” e “Jacinto de Água” e da espécie ripícola a “Sanguinária-do-Japão”, espécies inseridas na Lista Nacional de Espécies Invasoras».

Segundo o vereador do Ambiente, Amares tem estado «nos últimos anos a identificar a distribuição de espécies exóticas invasoras, que são altamente prejudiciais para o funcionamento dos ecossistemas e causam danos nas infraestruturas públicas ou privadas».

«Em Amares estamos muito preocupados com a forte presença, junto de galerias ripícolas, designadamente do Rio Cávado, da espécie sanguinária do japão, uma espécie invasora muito perigosa. Também já identificamos a elódea ou espiga-de-água cuja presença no Rio Cávado nos preocupa pela forma rápida que se está a propagar, o que implica que têm urgentemente que ser removidas», refere Vítor Ribeiro.

«Também estamos extremamente preocupados com a presença e distribuição da pinheirinha-de-água no Rio Homem. Em Amares, temos efectuado acções de limpeza para tentar controlar a sua propagação. No entanto, é uma luta que só faz sentido de forma coordenada entre os vários municípios e principalmente com a articulação célere da Agência Portuguesa do Ambiente», sublinha Vítor Ribeiro em nota enviada, acrescentando que «esta candidatura vai permitir definir planos de acção concertados e captar investimento comunitário para tentar eliminar estas espécies dos nossos territórios. Considerando os custos avultados no combate às espécies invasoras é urgente que surjam fontes de financiamento sob pena de o processo se vir a tornar irreversível».

Com uma dotação de 50 mil euros, este projecto intermunicipal está focado na detecção de problemas da presença e crescente proliferação destas espécies exóticas invasoras no território da NUT III Cávado, nomeadamente nos rios e afluentes.

 

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