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Municípios da região do Cávado com aumento de meios no combate a incêndios

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A partir da próxima segunda-feira, 15 de Maio, e até ao dia 15 de Outubro, os Municípios da região do Cávado terão ao dispor um total de «338 operacionais e 80 meios» terrestres para o combate aos incêndios. A informação foi avançada na tarde desta sexta-feira durante a apresentação do “Plano de Operações Sub-Regional do Cávado 2023”, na sequência da implementação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.

A sessão teve lugar no auditório Prof. Dr. Emídio Ribeiro, na Vila do Gerês, Terras de Bouro, e contou com a presença das mais variadas entidades responsáveis pela actuação e gestão da questão em torno dos incêndios na região do Cávado.

Presente na reunião, o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Manuel Tibo, apontou estar «disponível» para «continuar a trabalhar de forma articulada para que aqueles que estão no terreno tenham os meios necessários ao dispor», enaltecendo, ainda, que se trata de uma «obrigação de todos» proteger a Natureza.

«MAIOR DE SEMPRE»

Coube ao major Manuel Moreira, comandante sub-regional do Cávado da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apresentar o dispositivo especial de combate a incêndios, o qual classificou de ser o «maior de sempre» e que, ao mesmo tempo, está «preparado para o pior».

«Este poderoso inimigo (fogo) não distingue cores nem entidades. Temos de estar unidos para o enfrentar», notou o major, vincando: «A chave do sucesso é o compromisso, o envolvimento e a entreajuda das entidades».

«ÁREA FLORESTAL AUMENTOU»

No decorrer da sessão, o comandante sub-regional do Cávado da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil revelou ainda que «nos últimos 10 anos», a área florestal «aumentou» na região do Cávado em cerca de dois hectares» e que as zonas Norte dos Concelhos de Amares, Vila Verde, Terras de Bouro e Barcelos são de muito risco, ou seja, as mais vulneráveis.

EQUIPAS DE COMBATE

A região do Cávado terá um total de seis meios aéreos para combater os incêndios – mais um do que no ano passado – e também 11 equipas de sapadores florestais e três equipas do INCF.

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