A Câmara de Braga abriu, esta segunda-feira, o período de discussão pública da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), que se estende até 14 de fevereiro e que a autarquia pretende que seja um momento “mobilizador” da população. Durante estes dias, todos os interessados poderão consultar os documentos e apresentar sugestões.
“Há sempre margem para um outro ajustamento e é para isso que serve também este período de discussão pública, que se espera que seja o mais participado e o mais mobilizador possível”, disse o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, esta segunda-feira, numa iniciativa realizada no Balcão Único que serviu para assinalar o arranque da consulta pública.
Além de um espaço específico no Balcão Único, serão realizadas sessões em sete freguesias e uniões de freguesia do concelho e estará também disponível uma plataforma online (AQUI), que o autarca espera que seja usada “massivamente” para obter contribuições para a elaboração final do documento.
“Portanto, venham daí esses contributos, essas sugestões e, eventualmente, essas queixas, que cá estaremos para as avaliar. Finalizar este processo de revisão do PDM é, em si mesmo, um objetivo estratégico que nós queremos ver levado a efeito o mais depressa possível”, frisou Ricardo Rio.
SESSÕES NAS FREGUESIAS
O centro de atendimento e de consulta pública do PDM de Braga funcionará todos os dias úteis, nas instalações do Balcão Único, no Pópulo, mediante marcação prévia. Para marcar, os interessados poderão utilizar o e-mail atendimento-pdm.cm-braga.pt ou contactar o número de telefone 253 616 060. No local está patente uma exposição com alguns dos principais aspetos do novo documento.
“Além disso, vamos ter sessões públicas de esclarecimento em Palmeira, Sequeira, Sobreposta, Celeirós, Aveleda e Vimieiro, Padim da Graça, Arentim e Cunha e em Maximimos, Sé e Cividade. Todas estas sessões serão realizadas às 21 horas”, explicou o vereador do Urbanismo, João Rodrigues, adiantando que haverá igualmente “consultas assistidas nestes locais”.
“Embora a discussão pública apenas abra formalmente agora, já ouvimos muitas entidades, tivemos centenas de reuniões com as Junta de Freguesia e seguramente mais de um milhar de reuniões com empresas, cidadãos e outras instituições. É um processo que já tem vindo a ser trabalhado de forma muito participativa por parte da cidade e dos seus atores principais”, vincou o vereador do Urbanismo.