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Novos estudos mostram que mulheres demoram um ano a regressar ao estado normal no pós-parto

O Instituto de Ciências Weizmann (Israel) avançou, na Science Advances, com um estudo baseado em 313.501 gravidezes, avança a agência Efe.

Esta monitorou as alterações fisiológicas como o volume sanguíneo e marcadores imunológicos antes, durante e depois da gravidez.

«A adaptação pós-parto é um processo fisiológico distinto e não é simplesmente uma questão de reverter a dinâmica da gravidez», dizem os autores. Foram analisados mais de 76 parâmetros em mais de 300.000 gravidezes, gerando 44 milhões de medições dos sistemas cardiovascular, respiratório, renal, gastrointestinal, esquelético, metabólico, endócrino e imunitário.

As mulheres foram analisadas desde as 20 semanas antes da conceção até às 80 semanas após o parto.

Há testes de função fisiológica que mostraram desvios de alterações saudáveis como complicações na gravidez, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e hemorragia pós-parto.

Os resultados apontam que cerca de 41% das medições demoram mais de dez semanas para regressar ao normal e, algumas, demoram até um ano. Há, ainda, quem nunca regresse ao estado normal.

De tempo de recuperação de meio ano estão as funções hepáticas e o colestrol, que pode demorar até um ano, realçando o fardo fisiológico do parto.

Os resultados podem servir de base para o tratamento destas complicações, segundo os autores e, ainda, dão melhor compreensão dos efeitos da gravidez a longo prazo.

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