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OE. PCP diz que maioria absoluta do PS travou investimentos fundamentais para Braga

O PCP considera que a aprovação esta sexta-feira da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2023 “aprofundará o empobrecimento da maioria da população” e trava “investimentos fundamentais para a região de Braga”.

Em comunicado, a Direcção da Organização Regional (DOR) de Braga aponta a concretização da linha ferroviária directa entre Braga e Guimarães, o reforço do PART – Plano de Apoio à Redução Tarifária, de forma à implantação da intermodalidade nos transportes públicos nas áreas correspondentes às comunidades inter-municipais, como exemplos de investimentos com “impacto directo” na região que “a maioria absoluta do PS, diversas vezes somada aos deputados do PSD, Chega e IL, impediu a aprovação”.

A construção do novo Hospital Santa Maria Maior, Barcelos, a expansão das instalações do Hospital de Braga, o reforço de meios para as instituições do Ensino Superior, incluindo Universidade do Minho e para o Instituto Politécnico do Cávado e Ave e construção de novos fogos de habitação pública são outros exemplo de propostas que ficaram pelo caminho.

A estas junta-se o adiamento de verbas para a construção do molhe na foz do Cávado, em Esposende, necessário à actividade piscatória.

Para a DOR Braga, o Orçamento “traduz a opção de reduzir a dívida e o défice à conta da redução dos salários e das pensões, da desvalorização dos serviços e do investimento público, e do agravamento das injustiças fiscais”.

“Apesar das divergências de fundo relativamente à versão aprovada na generalidade, o PCP empenhou-se na discussão na especialidade, apresentando propostas com vista a atender aos problemas dos trabalhadores, da população, dos pequenos e médios agricultores e empresários, de amplas camadas da sociedade, propostas e medidas que fazem frente às benesses dos grupos económicos”, afirma o PCP.

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