Vivemos tempos de mudança, de aprendizagem, de transformação acelerada onde o novo está cada vez mais presente, onde a criatividade a inovação, a aprendizagem e o conhecimento é fundamental para sobreviver.
Tal como aconteceu na nossa história colectiva em que assistimos a três revoluções industriais, sendo que a primeira (1780 a 1830) veio com a invenção da maquina a vapor (industria textil, algodão, o trabalho assalariado, os caminhos de ferro, etc..) a segunda impulsionada pelo desenvolvimento industrial, a produção em série no início do século XX com o Henry Ford (produção em série) e Taylor e após a segunda guerra mundial com a metalurgia, indústria e novos métodos de produção e a terceira revolução surgiu a partir da década de 70 com o surgimento da tecnologia (computação, biotecnologia, electrónica, informática) e a uma crescente especialização dos trabalho com a sub-contratação dos serviços, cooperação cada vez mais presentes.
Hoje assistimos na actualidade a uma 4ª revolução uma transformação constante e continuada ao nível da indústria 4.0, a um conjunto de transformações tecnológicas relevantes como: robotização, inteligência artificial, realidade aumentada, Big data, nanotecnologia, impressão 3D, biologia sintética, Internet das coisas, etc…
De acordo com a PwC (Berriman, R. (2017) as previsões indicam que cerca de 30% dos empregos no Reino Unido será substituído por trabalho robotizado ou automatizado até 2030, isto é, dentro de uma década. A transformação será mais acentuada nos EUA (38%) e a Alemanha (35%) e menos no Japão (21%) e mais nas indústrias assentes em mão-de-obra intensiva, como os transportes (56%), produção (46%) e comércio grossista e a retalho (44%) e menos naquelas baseadas em mente-de-obra, como a saúde e o trabalho social (17% cada).
…as profissões ligadas aos diversos ramos da engenharia e tecnologia estão naturalmente entre as que vão crescer ou, pelo menos, manter a sua saliência (World Economic Forum (2016)
Um relatório publicado pela plataforma LinkedIn (Linkedin’s 2017) mostra a prevalência de empregos ligados às novas tecnologias (A): machine learning engineer (crescimento de 9,8 vezes), data scientist (6,5x), sales development representative (5,7x), customer success manager (5,6x) e big data developer (5,5x).
Em síntese, verificamos que os colaboradores do futuro terão muitos e novos desafios como, adaptabilidade, flexibilidade cultural, colaboração, liderança, potencial de crescimento e evolução, resiliência, criatividade e inovação constantes, pois num estudo da Dell Technologies, 85% das profissões em 2030 ainda não foram inventadas.