Paulo Morais pede a Luís Nobre suspensão de adjudicação do novo mercado

O candidato da coligação PSD/CDS-PP às autárquicas de 2025 à Câmara de Viana enviou uma carta ao atual presidente da câmara, Luís Nobre, a solicitar a suspensão do “processo de adjudicação da obra do novo mercado municipal”.

Numa carta a que a Rádio Alto Minho teve acesso, Paulo Morais refere que o modelo de edifício a concurso “pode já não ser o adequado aos tempos de hoje, nem sequer corresponder à vontade dos vianenses”.

“Não pode levar-se a cabo um empreendimento de tão avultado investimento financeiro sem se garantir, primeiramente, que ele vai efetivamente servir os interesses de Viana e dos vianenses”, argumenta.

Paulo Morais defende ainda que a construção do novo mercado, a construir no local onde existia o prédio Coutinho, deve ser remetida para o novo Executivo camarário, decorrente das eleições, prometendo “ampla discussão pública a ter lugar imediatamente a seguir às eleições autárquicas que se avizinham”.

Apesar de reconhecer que a Declaração de Utilidade Pública que permitiu a expropriação do prédio ‘Coutinho’ impõe a construção de um novo mercado, com o qual diz concordar,  o antigo vice-presidente da Câmara do Porto considera que este deve ser dotado de “condições de competitividade e retomando antigos significantes urbanos e que “o imóvel a construir para o efeito reproduza, na sua forma, o mercado que aí existiu” (artigos 54.° e 55.° do Regulamento do Plano de Pormenor do Centro Histórico de Viana do Castelo)”.

Na carta agora divulgada pela rádio alto-minhota, Paulo Morais termina apelam ao autarca socialista para que “neste processo fundamental para a revitalização do tão abandonado e deprimido Centro Histórico de Viana, não contribua para que, com este concurso, se cumpra um outro adágio, o de que é pior a emenda que o soneto”.

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