Manuel Rodrigues não está com paninhos quentes quando se trata de criticar o Plano Director Municipal (PDM). «O nosso PDM é uma desgraça», diz o Presidente da Junta de Freguesia de Valdosende, Terras de Bouro, na ‘Grande Entrevista’ à edição impressa de Janeiro do jornal ‘O Amarense & Caderno de Terras de Bouro’, nas bancas.
Cumpridos dois anos do primeiro mandato, o autarca confirma que um dos entraves, senão o principal, ao desenvolvimento da freguesia e do concelho, é o PDM.
O documento condiciona a construção, «mesmo para a gente de cá» e impossibilita a criação de uma zona industrial. «Se tivéssemos mais construção e alguma indústria haveria mais emprego», diz, referindo que a agricultura, a restauração e algum turismo rural são os sectores onde existe emprego.
Logo, sustenta, «o PDM tem que ser outro». Rodrigues está ao lado de Manuel Tibo, o Presidente da Câmara.
«Lisboa tem que perceber que somos nós que mandamos cá. Manuel Tibo bate com o pé –e muito bem – sobre esta questão», afirma, insistindo que «o PDM para a nossa terra tem que ser feito por nós».
Para o autarca «são os que aqui vivem que conhecem as zonas onde é possível construir sem interferir com o Parque Nacional Peneda-Gerês».
«Não é a gente de Lisboa que vem para cá dizer que é assim ou assado. Eles, lá em Lisboa, são entendidos é em carros eléctricos», atira, frisando que o PDM como está «condiciona tudo, mesmo a criação do emprego».
LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO IMPRESSA DE JANEIRO DO JORNAL ‘O AMARENSE & CADERNO DE TERRAS DE BOURO’
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