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JUSTIÇA

JUSTIÇA -
PJ trava rede criminosa de burla e branqueamento em Guimarães, Fafe e Famalicão

A PJ desmantelou, esta quarta-feira, uma organização criminosa transnacional dedicada à prática dos crimes de associação criminosa, branqueamento, burla qualificada e falsificação de documentos, em buscas que passaram por Guimarães, Fafe e Vila Nova de Famalicão.

A operação, realizada pela Diretoria do Norte, envolveu o cumprimento a nove mandados de detenção e 12 de busca domiciliária.

 

 

Em comunicado, a PJ adianta que “em causa estava a atuação desta organização criminosa que utilizava o sistema bancário nacional para sustentar o processo de branqueamento, alicerçado na criação de sucessivas de sociedades, detidas e geridas por pessoas munidas de identidades falsas, e contas bancárias tituladas pelas mesmas”.

“A organização em causa oferecia, assim, um serviço “chave na mão”, criando os sistemas necessários para que as vantagens de diferentes crimes pudessem ser filtradas, aproveitando, posteriormente, a sua integração na economia legítima”, lê-se no comunicado.

Na sequência das 12 buscas domiciliárias, realizadas no Porto, Maia, Vila Nova de Gaia, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Fafe, Cacém e Amadora, foram detidos nove suspeitos pela prática dos factos conduzidos por esta organização, que se encontravam em território nacional.

Dos nove detidos, com idades compreendidas entre os 19 e os 45 anos, alguns deslocavam-se a Portugal somente para as práticas criminosas, enquanto outros já se encontravam estabelecidos em território nacional.

A operação policial envolveu cerca de 70 elementos da PJ, sendo as buscas domiciliárias presididas por um juiz de instrução criminal e uma procuradora da república.

No decurso da operação policial foi apreendida diversa documentação relativa à prática dos factos, material informático, cartões bancários e de telecomunicações.

Os detidos vão ser presentes à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.

O inquérito é titulado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal.

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