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Ponte do Bôco reabriu quase cinco anos depois de ter sido fechada ao trânsito

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Quase cinco anos depois e com um investimento a rondar os 500 mil euros, foi reaberta ao trânsito a ponte do Bôco, que faz a ligação entre os concelhos de Amares e de Vieira do Minho. A obra de reabilitação estrutural está concluída, depois de ter sido fechada por questões de segurança.

«É um momento importante para os dois concelhos, inclusive para Terras de Bouro», sublinharam os autarcas de Amares e Vieira do Minho, Manuel Moreira e António Cardoso, respetivamente, destacando «as ligações e afinidades sociais e culturais entre a freguesias de Santa Maria de Bouro (Amares) e Parada de Bouro (Vieira do Minho).

Aliás, as duas autarcas locais, Elisabete Cunha (Santa Maria de Bouro) e Liliane Pereira (Vieira do Minho) vincaram a importância para as dinâmicas sociais e económicas entre as duas margens do rio Cávado.

«Houve sempre a pretensão de construir uma nova ponte mais a montante, mas as burocracias e impedimentos de vários organismos não permitiram», realçou o autarca de Amares. Manuel Moreira queixou-se mesmo de «estarmos sempre dependentes da vontade de vários organismos. É a apa, a REN, a RAN e tudo o resto. Não mandamos no nosso território».

A OBRA

A intervenção naquela que é a ponte de betão armado mais antiga no país custou mais de meio milhão de euros e foi assumida pelas duas Câmaras Municipais, sendo – a partir de agora – reativada a circulação entre as freguesias de Bouro Santa Maria (Amares) e de Parada de Bouro (Vieira do Minho).

A obra incidiu no reforço de muros com injeção de betão, colocação de novo reforço estrutural em ferro e de novo tapete. A intervenção dotou ainda a infraestrutura de capacidade para a circulação de veículos pesados sem qualquer tipo de restrição.

Construída entre 1908 e 1909 sobre o rio Cávado, a ponte do Bôco, também conhecida como ponte de Parada, está classificada como monumento de interesse público desde 2016.

Em janeiro de 2019, as Câmaras de Vieira do Minho e de Amares decidiram proibir o trânsito, com recurso à colocação de barreiras físicas de ambos os lados, devido a questões de segurança, pelo facto de a ponte apresentar fissuras e ter algum ferro exposto.

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