A região do Porto de Norte de Portugal fechou o primeiro semestre do ano com «mais de 885 mil hóspedes, cotando-se como a primeira no ranking nacional de hóspedes. «Um claro sinal da preferência dos portugueses, tal como já tinha sucedido em 2020», salienta, em nota enviada, o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins.
No mês de Junho, a região recebeu «303 190 hóspedes (+142,8% que em 2020), totalizando um acumulado de Janeiro a Junho de 885.600». No mês de junho, o Porto e Norte apenas foi «superado pela região do Algarve, com cerca de 311 mil turistas».
«É um sinal de retoma no sector, embora ainda muito longe dos dados de 2019, quando a região estava com um crescimento histórico, num ano record em todos os indicadores», recorda o presidente da TPNP. Também por isso, salienta Luís Pedro Martins, «é necessário continuar a apostar na promoção da região e dos quatro sub-destinos que a compõem, apresentando as suas mais-valias, em particular a segurança, a diferenciação de produtos, que vão desde o Turismo de Natureza ao de Aventura, passando pelo Turismo Religioso, Enoturismo ou city breaks».
“DORMIDAS”
Em termos de dormidas, e de acordo com o relatório mensal do Instituto Nacional de Estatística, ainda durante o mês de Junho, o Porto e Norte teve «536 663 dormidas (+ 163% que em 2020)».
Para o responsável, «a política que foi adoptada na criação do Certificado Digital Europeu COVID é um excelente incentivo a um regresso progressivo à normalidade». Contudo, admite, «as repercussões no terreno são ainda ténues, pelo que será sobretudo a médio prazo, quando os países europeus e outros dos nossos principais mercados emissores, como o Brasil e os EUA, começarem a atingir a imunidade de grupo».
«Aquilo que se assiste no terreno é que as dormidas são maioritariamente de residentes, na maioria dos casos, em pequenos grupos e família e dos mercados de proximidade como a Espanha, França e Alemanha», acrescenta Luís Pedro Martins.
«REGIÃO VAI RETOMAR NORMALIDADE»
O presidente da TPNP mostra-se confiante que, progressivamente, «a região vai retomar a normalidade».
«Estou convicto que os meses de Julho e Agosto já nos vão mostrar alguns números muito interessantes, tal como sucedeu em 2020, nas sub-regiões do Douro, Minho e Trás-os-Montes, mas agora também nas grandes cidades», concluiu.