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Portugueses com vistos para entrada nos EUA perdem privilégios

Diversas embaixadas americanas no estrangeiros, incluindo a portuguesa, apontam que os atuais e futuros portadores de visto de entrada nos Estados Unidos podem perder os privilégios.

A portuguesa, localizada em Lisboa, refere que «todos os viajantes são submetidos a um extenso controlo de segurança, incluindo verificações nas bases de dados das forças policiais e antiterrorismo».

«O seu visto não será emitido até que todas as questões de segurança estejam totalmente resolvidas. Proibir a viagem de pessoas que possam representar uma ameaça é fundamental para proteger os cidadãos dos EUA no seu país», diz ainda.

Além disso, os cidadãos são alertados para cuidados ao viajar para os EUA, uma vez que ainda não há certeza quanto às leis e forma como serão aplicadas pela segurança de fronteira.

Após dois meses de Administração Trump, aumentam as preocupações com o visto (“green card”), viabilidade legal de estudantes internacionais e com vistos H-1B. Já diversos estrangeiros foram detidos e deportados no país, mesmo com documentos legais.

Fabian Schmidt, um antigo portador de visto americano de New Hampshire aponta ter sido despido e «violentamente interrogado» em Boston ao regressar do Luxemburgo.

«Estrangeiros que promovem ideologias extremistas ou carregam propaganda terrorista são inadmissíveis nos EUA, pura e simplesmente. Um visto não garante a entrada; o CBP tem a autoridade final após conduzir rigorosas verificações de segurança», afirmou Hilton Beckham, comissário assistente de relações públicas da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

As embaixadas de diversos países estão a deixar mensagens nas redes sociais. Na Estónia, a secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, afirma que «quando se se inscreve para entrar nos EUA e obtém um visto, é um convidado. Agora, se está no país para promover o Hamas, organizações terroristas, participar em vandalismo, atos de rebelião ou tumultos nos campus universitários, nunca teríamos deixado entrar se soubéssemos. Mentiu-nos, está fora», vinca.

Em Budapeste, Hungria, a embaixada publicou uma foto de Rubio com a frase: «Não queremos pessoas no nosso país que cometem crimes e prejudicam a nossa segurança nacional ou pública».

Outras embaixadas dos EUA dos seguintes países deixaram mensagens como esta, incluindo Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Nova Zelândia, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Islândia, Irlanda, Kosovo, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Moldávia, Montenegro, Países Baixos, Macedónia do Norte, Polónia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Espanha, Suécia, Peru e Ucrânia.

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