O preço médio dos ovos na União Europeia aumentou 6,7% em março de 2025 face ao mesmo mês do ano anterior, segundo os dados mais recentes do Eurostat.
A subida dos preços tem sido impulsionada, em parte, pelos efeitos persistentes da gripe aviária nos EUA, que afetaram a indústria global e chamaram a atenção dos consumidores, especialmente nas plataformas digitais, conta a ‘Euronews’.
A República Checa registou o maior aumento anual no preço dos ovos, com uma inflação de 46%, seguida pela Eslováquia (29,8%) e pela Hungria (26,1%). Em contraciclo, alguns países viram os preços recuar: a Holanda registou uma queda de 3,6%, Luxemburgo de 3,2% e a Grécia de 2%.
Em Portugal, registou-se uma subida dos preços na ordem dos 2,9% no mês de março.
O aumento registado em março segue uma tendência de subida em 2025, com os preços a crescerem 3,4% em janeiro e 4,1% em fevereiro, face aos mesmos meses de 2024. Ainda assim, os aumentos têm sido menos expressivos do que os registados em 2022 e 2023, quando, entre abril de 2022 e setembro de 2023, todos os meses apresentaram subidas de dois dígitos. O pico ocorreu em fevereiro de 2023, com um aumento de 31,2% em relação ao mesmo mês de 2022.
Apesar da recente subida, o ano de 2024 foi marcado por uma relativa estabilização, com variações negativas em 10 dos 12 meses face a 2023.
No panorama da produção, a França destacou-se em 2024 como o maior produtor de ovos da UE, com 942 mil toneladas, seguida pela Espanha (902 mil toneladas), Alemanha (900 mil toneladas) e Itália (763 mil toneladas).