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Presidente da Câmara de Braga defende que Agenda 2030 ganha “novo impulso” com envolvimento das autoridades locais

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O presidente da Câmara Municipal de Braga alertou para o “papel crucial” na resolução de problemas da sociedade e do envolvimento das autoridades locais e regionais nos planos de recuperação e resiliência.

Falando esta sexta-feira na Assembleia das Regiões da Europa, que decorreu em Estrasburgo, Ricardo Rio considerou ainda “primordial” a acção das autoridades locais para estabelecer um “novo impulso” da Agenda 2030.

“A crise pandémica veio provar que as cidades e as suas organizações têm um papel crucial na resolução de problemas da sociedade e o envolvimento das autoridades locais e regionais nos planos de recuperação e resiliência, é primordial para estabelecer um novo impulso da Agenda 2030”, disse.

Participando por videoconferência, o autarca bracarense abordou a importância do papel regional e local na realização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Agenda 2030 da ONU.

“É necessário implementar uma abordagem subsidiária para alcançar regiões sustentáveis e resilientes num mundo pós-pandémico, uma vez que as consequências económicas, sociais e ambientais causadas pela pandemia obrigam a darmos um novo impulso para o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, explicou Ricardo Rio, sustentando que “o esforço global e nacional é agora mais necessário do que nunca”.

Na sua intervenção, Ricardo Rio explicou que são quatro os factores que devem ser implementados para que se possa alcançar os ODS e corresponder aos desafios que a pós-pandemia impõe.

CAPACITAR AUTORIDADES REGIONAIS

“Primeiro é necessário tem uma visão holística para o território e não nos cingirmos apenas a um dos ODS para conseguirmos atingir a uma política global. Depois, temos de garantir o envolvimento formal ou informal de todos os agentes na construção das políticas”, disse.

Em terceiro lugar, continuou, “é necessário capacitar a autoridades locais e regionais de ferramentas adequadas para que sejam desenvolvidas iniciativas específicas que possam acelerar o cumprimento dos ODS e, por último, é muito importante criar uma plataforma onde se possa avaliar nível de cumprimento dos ODS, interligando-os com os planos de resiliência nacionais e europeus”.

Sustentou que só, dessa forma, “teremos um controlo mais eficaz se forma avaliar os resultados das políticas implementadas”.

Esta conferência da Assembleia das Regiões da Europa, debruçou-se sobre ‘O Caminho a Seguir – Alcançando Regiões Sustentáveis e Resilientes num Mundo Pós-Pandémico’. Além de Rio, a sessão contou ainda com a participação de Gonzalo Pizarro, conselheiro de política regional para a integração dos ODS do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Leen Verbeek, presidente do Congresso de Autoridades Locais e Regionais, e de Magnus Berntsson, presidente da Assembleia das Regiões da Europa.

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