O primeiro-ministro afirmou esta segunda-feira que o Papa Francisco deixa um singular legado de humanismo, empatia, compaixão e proximidade às pessoas e considerou que o melhor tributo a prestar será seguir os seus ensinamentos e exemplo.
Esta reação de Luís Montenegro à morte do Papa Francisco, esta segunda-feira, aos 88 anos, consta de uma nota divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro.
Na nota, o primeiro-ministro apresenta “as mais sentidas condolências do Governo de Portugal à Santa Sé e a todos os católicos do mundo, entre os quais tantos milhões de portugueses”.
“Francisco foi um Papa extraordinário, que deixa um singular legado de humanismo, empatia, compaixão e proximidade às pessoas. As suas visitas a Portugal, no centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima e na Jornada Mundial da Juventude, marcaram o nosso país e geraram uma ligação muito forte do povo português com Sua Santidade”, refere-se na mesma nota.
Para o primeiro-ministro, “a melhor forma de honrar o seu tributo” será seguir no dia a dia, nas diferentes atividades, “os seus ensinamentos e o seu exemplo”.
PEDRO NUNO ENALTECE “VOZ CORAJOSA”
O secretário-geral do PS enalteceu esta segunda-feira a “voz corajosa” do Papa Francisco em defesa da justiça, dignidade humana e paz, considerando que foi um papa dos pobres e dos excluídos, cujo legado “ficará para sempre inscrito na história”.
“Foi com profunda consternação que recebi a notícia da morte de Sua Santidade o Papa Francisco. Ao longo do seu pontificado, o Papa Francisco foi uma voz corajosa em defesa da justiça social, da dignidade humana e da paz”, afirmou Pedro Nuno Santos através das redes sociais.
Para o secretário-geral do PS, a liderança espiritual do Papa Francisco “transcendeu fronteiras religiosas e políticas, tornando-se uma referência ética e moral para milhões em todo o mundo”.
“Foi um Papa dos pobres, dos excluídos, dos que não têm voz. Um defensor incansável do ambiente, da solidariedade entre os povos e da necessidade de uma economia mais justa. O seu legado ficará para sempre inscrito na história do nosso tempo”, enalteceu.
Em nome do PS e seu nome pessoal, Pedro Nuno Santos expressou à Igreja Católica, à comunidade católica portuguesa e ao Vaticano o “mais sentido pesar”.
“Que a sua memória continue a inspirar todos aqueles que acreditam num mundo mais humano, mais justo e mais fraterno”, apelou.
“Às 07h35 desta manhã [06h35 em Lisboa], o bispo de Roma, Francisco, regressou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e da sua Igreja”, anunciou esta segunda-feira o Vaticano, através do cardeal Kevin Ferrell.