Os vereadores do PS e do Movimento Amares Independente e Solidário (MAIS) pediram esta segunda-feira, em reunião de Câmara, mais apoios da autarquia para mitigar os impactos económicos da pandemia Covid-19.
No período de antes da ordem do dia, Pedro Costa (PS) disse que o executivo «deve ser mais pró-activo» e elencou algumas propostas, que entende ser importante «implementar rapidamente».
Entre as propostas do vereador socialista está a isenção de taxas de água, saneamento e lixo para famílias em situação de desemprego ou com comprovadas carência e ainda a devolução de uma parte da verba do IRS.
Pediu ainda que o executivo pondere deliberar um subsídio extraordinário às instituições particulares de solidariedade social (IPSS) do concelho, nomeadamente «àquelas que tiveram aumento de custos muito importantes».
«Ainda neste âmbito social penso que deveria ser reforçado o apoio na entrega de material de protecção e de testes de despistagem», sublinhou.
O vereador do MAIS, Emanuel Magalhães, pediu também que a autarquia possa alargar as isenções já aplicadas ao pequeno comércio e à restauração, aplicando-as também, já nas facturas de Novembro e Dezembro, às instituições sociais e de emergência.
«Há coisas em que podemos ser mais práticos e objectivos. A medida de isenção por que só aplicar ao comércio local e não às instituições sociais e aos agentes de protecção e emergência? Seria uma medida mais do que justa», vincou.
Na resposta, o presidente da Câmara, Manuel Moreira, disse que o executivo discutirá, provavelmente na próxima reunião, uma proposta de «bonificação muito acentuada» para famílias numerosas e IPSS, a fim de mitigar o impacto económico provocado.
Lembrou, no entanto, que no caso destas instituições «a Segurança Social também tem que ter um papel activo, não só as Câmaras».
