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Serviço militar obrigatório. Noruega segue exemplo da Dinamarca e aumenta em 50% o número de recrutas

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Enquanto que em Portugal o debate ainda está no início, a Noruega já decidiu aumentar em 50% o número de soldados recrutados para o serviço militar obrigatório – de 9 para 13,5 mil soldados nos próximos oito anos, anunciou esta terça-feira Oslo, que vai seguir desta forma os passos da vizinha Dinamarca.

“As tropas são o recurso mais importante da nossa Defesa. Devemos ter pessoas suficientes com as competências certas no momento certo”, salientou o ministro da Defesa norueguês, Bjorn Arild Gram, acrescentando que “precisaremos de mais pessoas com experiência militar profissional no futuro”.

O objectivo do Governo da Noruega é aumentar gradualmente o número de recrutas para as Forças Armadas até 2036: o ministro não especificou quanto o país pretende gastar para modernizar e expandir o seu exército, mas, de acordo com a ‘Associated Press’, vai gastar mais de 100 milhões de euros no seu destacamento militar de Terningmoen, a 140 quilómetros a norte da capital. Será precisamente neste campo que o exército norueguês vai treinar e preparar os seus novos soldados todos os anos.

O anúncio da Noruega, país fundador da NATO em 1949, surge um mês depois de Copenhaga ter declarado a sua intenção de alargar o serviço militar obrigatório às mulheres, passando agora a durar 11 meses em vez de apenas 4. O exército dinamarquês pretende ainda aumentar o seu número de recrutas em 300 para atingir um bolo global e 5 mil.

A Dinamarca e a Noruega têm sido dos mais firmes aliados da Ucrânia desde o início da invasão russa: recentemente, Copenhaga doou todo o seu arsenal de munições de artilharia a Kiev porque “palavras não vencem guerras” e “deveríamos ter feito muito mais pelos ucranianos”, segundo indicou a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, na Conferência de Segurança de Munique, este ano.

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