A spin-off da Universidade do Minho Keep Solutions foi a empresa selecionada em concurso internacional para implementar uma plataforma de gestão do património cultural para o Ministério da Justiça.
O irá integrar um sistema de gestão de bibliotecas (45 bibliotecas associadas), um sistema de gestão do arquivo histórico (nove entidades associadas) e um sistema dedicado à gestão de núcleos museológicos (oito entidades associadas).
«Estes três contextos de informação (arquivos, bibliotecas e museus) serão geridos por produtos da empresa específicos e ajustados para a gestão de informação destas áreas patrimoniais e culturais», avança a Universidade do Minho, em comunicado.
Para facilitar o acesso a toda a informação gerida por estas dezenas de entidades, o projeto também contempla a implementação de um portal que irá permitir a agregação e a pesquisa da informação a partir de um único ponto de acesso.
Segundo a Universidade do Minho, o projeto abrange um universo alargado de instituições desta área governativa, tais como a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, a Polícia Judiciária, a Direção-Geral da Administração da Justiça, os Tribunais, entre outras.
Este projeto, da responsabilidade da Secretaria-Geral do Ministério da Justiça, é executado ao abrigo do Programa de Recuperação e Resiliência – PRR, nomeadamente do TD C18-i01.06 – Justiça Económica e Ambiente de Negócios, e tem como objetivo desenvolver uma solução integrada de gestão de várias fontes da informação do Ministério da Justiça e também dos Tribunais.
A Keep Solutions é uma spin-off da UMinho fundada há 16 anos, líder de mercado em sistemas de gestão de informação, principalmente nas áreas de arquivo, bibliotecas e museus, sendo também uma referência nacional e internacional em sistemas de preservação digital.
A empresa de Braga trabalha com entidades do governo local e central, instituições de ensino e, conta também com clientes internacionais como a Comissão Europeia, a Polícia Sueca, Arquivo Nacional da Estónia, Arquivo Nacional da Dinamarca, Tribunal Constitucional de Angola, entre muitos outros.
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